sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A Escolha é sua



“Mas, se vos parece mal ao servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15

Hoje levantei mais cedo que o habitual e no chuveiro fiquei pensando nas coisas que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite, afinal de contas o dia tem 24 horas para todos. Então comecei a orar assim: ...”Senhor, sei que é minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje”...
Posso reclamar porque está chovendo, ou agradecer as águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro, ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde, ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar, ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico, ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences. Posso lamentar decepções com amigos, ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia esta na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia. Onde tudo depende só da minha escolha em forma de oração.
Desejo a você e que sua escolha seja a melhor de todas, que seu dia seja o melhor que você já viveu, que sua semana seja espetacular, porque você merece.


Pr. João Rodrigues & Pra. Izabel Gouveia

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Desafio final


“O último inimigo a ser destruído é a morte.” 1 Coríntios 15:26.

Inimigos devem ser enfrentados. O conceito geral de inimigo é de alguém se põe contra nós, não apenas de algo que não podemos vencer (isso seria um desafio). Se a morte é um desafio podemos ir levando a vida, um dia de cada vez, esperando o dia do encontro com ela e ver o que acontece. Mas não é isso que este texto diz. A morte é um inimigo que corre na nossa direção o tempo todo. A chance que temos de não terminar um dia vivo, é algo real e concreto, independentemente de onde ou como vivamos. Não é preciso ter medo da morte, mas é preciso entender claramente que não é meramente um desafio a ser ultrapassado.

Contudo, o texto diz que é um inimigo a ser destruído, o que nos leva a crer que não apenas não devemos temê-la, como ainda devemos ter certeza que ela será destruída. Vencer um inimigo pode significar colocá-lo para correr, expulsá-lo de algum lugar ou, até mesmo, nocauteá-lo. Não é o caso da morte, que não será derrotada, expulsa, humilhada ou nocauteada - será destruída, deixará de existir, sumirá.

A maioria das pessoas tem medo de morrer e admito que considero isso bem normal, afinal de contas, é um desconhecido. MAS a nós, em quem habita o Espírito Santo do Deus Vivo, cabe entender e viver de tal modo que a morte seja apenas uma batalha em meio a tantas outras - a última neste mundo - cuja vitória está decretada. Não tema a morte, meu querido leitor, mas creia Naquele que prometeu que voltará e a destruirá. Creia que Ele prometeu isso e que é fiel e verdadeiro; não vai desapontá-lo nem deixá-lo na mão.

Uma coisa é ter respeito por um inimigo; outra é temê-lo. Ele será destruído e não se terá mais dele notícia. Eu vivo esta certeza e esperança, e te convido a entregar seu coração ao Senhor para crer também.

"Pai, em nome de Jesus tira de mim o medo da morte e me dá, no lugar disso, uma profunda certeza de que o Senhor é dono de tudo e há de destruir a morte no devido tempo."

Pr. João Rodrigues & Pra. Izabel Gouveia

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fé ou teimosia

 


Dois conceitos aparentemente semelhantes, mas com motivações e resultados muito diferentes. Nossa base bíblica está no livro do profeta Jeremias, englobando toda sua trajetória de relacionamento e desfecho com os líderes de Judá. Evidenciando que a diferença entre fé e teimosia reside na motivação e no propósito por trás de cada comportamento.

O que é fé?

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho.” Heb. 11:1,2.

A fé, neste sentido, é descrita como a base ou alicerce que dá sustentação à esperança nas coisas que ainda não se manifestaram. É o fundamento sobre o qual nós, cristãos, construímos toda a confiança em Deus, na certeza de que Ele tem o controle de tudo em suas mãos.

A fé em Deus é vista como uma convicção interna tão forte que permite às pessoas viverem e agirem com confiança, mesmo sem evidência física ou visual. A fé, além de ser uma disposição interna da vontade do ser humano, é também um dom do Espírito Santo.


O que é teimosia?

A teimosia é uma determinação inflexível de manter uma opinião, um plano ou uma linha de ação, apesar de razões ou argumentos contrários. Embora possa ser admirada como uma forma de resiliência, a teimosia também pode levar a consequências negativas. Muitas vezes perseguimos coisas que nos prejudicam, mesmo acreditando que é uma questão de fé, e insistimos que Deus pode realizar tudo, mas Ele sabe o que é melhor para nós. Por isso, muitas vezes não recebemos o que pedimos. Tiago 4:3 diz: "Quando pedem, não recebem, pois pedem com motivos errados, para satisfazer seus próprios prazeres.”

"Quem professa fé em Deus e se entrega à Sua vontade tem motivos para ser grato, mesmo quando as expectativas não são atendidas. Tal gratidão é um verdadeiro sinal de fé, pois confia na sabedoria e orientação divina, entendendo que o não dEle é também uma forma de amor e proteção, e que age na vida dos seus com propósitos. Conforme expresso em Romanos 8:28,
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.



A insistência pode até nos encaminhar a possuir algo ou a realizar desejos, levando-nos, muitas vezes, a passarmos por cima da ética, destruindo a moral e os bons costumes, apenas com a desculpa de que "Deus pode fazer". Entretanto, o desfecho não será agradável e permanente.

A Bíblia é rica em histórias que ilustram a fé, assim como episódios que destacam a teimosia. Esses exemplos bíblicos são valiosos, oferecendo-nos lições sobre comportamentos e atitudes que devemos adotar ou evitar. Ao estudar esses relatos, podemos discernir quais ações são dignas de serem copiadas e quais devem ser rejeitadas, moldando assim nossa compreensão e prática da fé.

O livro de Jeremias nos apresenta um panorama da resistência encontrada pelo profeta, ao enfrentar a obstinação de líderes religiosos, reis e cidadãos comuns. Eles confrontaram Jeremias mesmo diante de suas advertências sobre a devastação iminente de Judá pelas forças da Babilônia.

Por décadas, Deus usou seus profetas alertando-os sobre o juízo que cairia sobre todos, devido à desobediência generalizada.

Eram muitos pecados cometidos que iam desde a adoração a deuses estranhos e pagãos a sacrifícios de crianças a Moloque. Um ídolo terrível que se satisfazia com sacrifício de criancinhas jogadas em seu ventre em chamas.

Jer. 6.13 também repreende a institucionalização da avareza e mentira, dizendo:

“Desde o menor até o maior, todos são gananciosos; profetas e sacerdotes igualmente, todos praticam o engano.”

Mesmo com o coração contra Deus e seus estatutos, o povo acreditava que seria beneficiado pelo Senhor, ao teimar em estar em guerra contra a Babilônia, resistindo-lhe e afirmando que Deus o livraria.

A alguém desatento, isso pareceria fé, mas aos olhos de pessoas que conhecem verdadeiramente a palavra de Deus, não passa de teimosia.

Há uma linha tênue entre fé e teimosia.

Por isso devemos ter cuidado e buscarmos discernimento para não incorrermos no pecado também da porfia, descrito em 1 Sm. 15:23 como pecado de iniquidade e idolatria.

Jeremias pedia algo absurdo aos olhos do rei e sacerdotes: a rendição de Judá, visto que Deus já havia dado o veredito à nação. Não sendo coisa decidida de sobressalto, tampouco era a desculpa de um Deus fraco, mas algo profetizado reiteradas vezes por décadas através de outros profetas.

Deus havia dado muitas chances à nação de Judá, inclusive dando-lhe um exemplo retumbante, quando permitiu que Israel, o reino do Sul, sucumbisse ao poderio dos Assírios.

Mas Judá resistia a despeito de qualquer apelo do profeta Jeremias. Embora não faltassem falsos profetas para dizerem a todos que o jugo seria desfeito.

Jer.6. 14 diz:

Eles tratam da ferida do meu povo como se não fosse grave. ‘Paz, paz’, dizem, quando não há paz alguma.

O profeta Hananias, de Gibeom, chegou a falar no templo, na presença dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo:
Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei da babilônia.
Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do SENHOR, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de babilônia, levando-os à babilônia. Jer. 28. 2,3.

Esse tipo de profecia que aparentemente honra a fé das pessoas, mas não prega contra a maldade e desobediência delas, não sai do coração de Deus.

Jeremias 6.15, Nos faz entender que pecavam deliberadamente e nem vergonha ou remorsos sentiam.

A Bíblia atesta e valida a mensagem e caráter de profetas como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Miquéias, Oséas, João Batista, entre outros. Nesses exemplos, é possível entendermos como age Deus em relação ao povo em desobediência e como determina que andem em suas leis e estatutos.

As mensagens bíblicas não exaltam os homens como: vou te colocar no pódio, vc vai brilhar, todos vão ver que vou te exaltar, isso só para citar algumas coisas que vemos diariamente nos dias modernos, mas faz chamados específicos com informações importantes sobre o que se espera deles como: obediência, justiça, confiança em Deus e exaltação ao Deus todo poderoso.

É fato que Deus honra e exalta, mas nenhum cristão em sã consciência deve buscar isso, mas sim a sua santa justiça.

É importante entendermos que a maior benção dada por Deus a nós seres humanos é o perdão de nossos pecados através do sangue de Jesus Cristo, seu filho!

Esse ato foi, não só a maior demonstração de amor que nos deu, como também a maior demonstração de sua infinita misericórdia.

Mas isso não é um cheque em branco para pecarmos contra seus princípios e depois vivermos como nuvens sem água, apelando para sua misericórdia. Deus dá um basta a todos que, reiteradas vezes, não ouvem sua mensagem de arrependimento.

O que tentaram fazer os dirigentes da nação de Judá, incluindo os sacerdotes diante da mensagem de juízo iminente?

Eles tentaram eliminar Jeremias, haja vista que achavam estar ele trabalhando em conluio com o rei da Babilônia. Era mais fácil para eles criarem essa fantasia do que acreditarem no juízo que viria e se arrependerem.

Jeremias 26:11 diz:

Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos”

Essa atitude tomada por eles em repetidas vezes é também um bom exemplo de teimosia. Quando alguém louco o bastante acha que pode impedir o agir de Deus e a sua palavra ao falar para o bem ou para o mal de um povo.

Porém, diante de tamanha ousadia e teimosia por parte daquele povo, Jeremias nos dá um exemplo de fé ao reafirmar a palavra que Deus já havia lhe dito:
Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso tropeçarão os meus perseguidores, e não prevalecerão; ficarão muito confundidos; porque não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua que nunca será esquecida.
E muitas nações passarão por esta cidade, e dirá cada um ao seu próximo: Por que procedeu o Senhor assim com esta grande cidade?
E dirão: Porque deixaram a aliança do Senhor seu Deus, e se inclinaram diante de outros deuses, e os serviram. jer.22. 8,9.

Deus não sente prazer em afligir ninguém; todavia, quando o faz, é para nosso próprio bem.
Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias.
Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens. Lm. 3: 32 e 33

Só Deus pode revogar as suas próprias sentenças. É o que sua palavra afirma em Jer. 22: 2,3 e 4:

Ouça a palavra do Senhor, ó rei de Judá, tu que te assentas no trono de Davi; tu e teus conselheiros, e teu povo que passa por estas portas. Assim diz o Senhor: Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão ou a viúva; nem derramem sangue inocente neste lugar.

Porque, se vocês tiverem o cuidado de cumprir essas ordens, então os reis que se assentarem no trono de Davi entrarão pelas portas deste palácio em carruagens e cavalos, em companhia de seus conselheiros e de seu povo.


A insistência em seguir um caminho sem considerar apelos, conselhos e advertências, pode resultar em perda de oportunidades ou em decisões mal formuladas. A teimosia pode causar conflitos no lar, no trabalho, na igreja, porque pode levar a mal-entendidos e distanciamento. É importante saber equilibrá-la com a capacidade de ouvir, aprender e se adaptar quando necessário.



Enquanto a persistência é valiosa e a fé um claro meio de agradar a Deus, é importante equacioná-las com a verdade da bíblia.

Estejamos atentos aos conselhos e apelos de pessoas honradas como nossa liderança, nosso cônjuge, pai, mãe, parentes e amigos verdadeiros, a fim de abrirmos o coração a novas formas de fazer e promover a Vontade soberana de Deus.

O coração do homem é enganoso! Mas temos a promessa de que, “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. Lm.3.22,23.


Sue Paulino
Msg em vídeo no canal @sacerdóciosanto1301
https://youtu.be/QupcE582ky8?si=inwttMXnREqYT8xd

sábado, 19 de maio de 2012

DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO


Laurence A. Justice
Prefácio
 O divórcio é um problema persistente, danoso e desorientador. Hoje em dia, nos Estados Unidos, a maioria das famílias já foi afetada por ele. Os pastores estão divididos a respeito de como lidar com pessoas divorciadas. Às vezes as igrejas ficam em dúvida sobre como lidar com um membro divorciado. 
Laurence Justice tem averiguado cuidadosamente as Escrituras para delimitar o que a Palavra de Deus diz, de fato, sobre o assunto. Laurence é um estudante meticuloso da Bíblia. Com compaixão, com a segurança da explicação bíblica e com estilo claro e conciso, tem encontrado informação útil que será de grande ajuda a pastores, igrejas e pessoas que tenham sido afetadas pelo divórcio. 
Quando o irmão Justice freqüentava a Universidade Batista de Oklahoma, fui seu pastor durante um pequeno período de tempo. O seu pai e eu fomos amigos próximos durante aproximadamente quarenta anos. Vi Laurence crescer, desenvolver-se e amadurecer como pregador, pastor e erudito da Bíblia. Oro para que esta mensagem a respeito do divórcio tenha uma circulação ampla e que seja uma bênção a todos os que a lerem. 
Joe L. Ingram
DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO
  ?E eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério?. Mateus 19.9 
Há seis passagens principais, na Bíblia, que tratam especificamente do assunto divórcio; Deuteronômio 24.1-4, Mateus 5.31-32, Mateus 19.3-9, Marcos 10.2-12, Lucas 16.18 e Romanos 7.1-3. Mateus 19.3-9 é a passagem central.
O tema divórcio realmente é muito controverso. Há muitos extremistas e muitos posicionamentos e idéias não bíblicos sobre o divórcio. Nossa responsabilidade é averiguar as Escrituras e descobrir o que a Palavra de Deus diz efetivamente sobre o assunto. Nesta mensagem, necessitamos fazer dez questões sobre o divórcio e tentamos respondê-las a partir das Escrituras. 
QUESTÃO UM
UM PASTOR DEVE PREGAR SOBRE O DIVÓRCIO?
  Há, pelo menos, quatro razões pelas quais um pastor deve tratar do assunto. Primeiro, o pastor divinamente chamado deve pregar sobre o divórcio porque as Escrituras tratam do assunto, e o pastor divinamente chamado é responsável pela proclamação de todo o conselho de Deus. Paulo procedeu dessa maneira, em Atos 20.27. 
Segundo, um pastor deve pregar sobre o divórcio devido à tremenda onda de divórcio que está varrendo nosso mundo nos dias de hoje. Homens e mulheres, meninos e meninas precisam ser informados e advertidos sobre a vontade de Deus a respeito deste assunto muito sério. Oh, se pelo menos um matrimônio fosse poupado, se pelo menos uma pessoa jovem evitasse o pecado e as angústias de um lar desmoronado por intermédio desta mensagem! 
O pastor divinamente chamado deve pregar a respeito do divórcio, em terceiro lugar, porque os homens e as mulheres sempre procuram meios de evitar o assunto divórcio a fim de aliviar as suas consciências culpadas e torná-los capazes de externalizar a maldade de seus corações. Por isso, a vontade de Deus revelada a respeito deste assunto deve se fazer conhecida continuamente. 
Finalmente, o pastor deve pregar sobre o divórcio porque algumas pessoas estão suportando um fardo desnecessário de culpa e angústia nocivas em relação ao divórcio em suas próprias vidas ou em suas famílias. Estou convencido de que muitas pessoas sofrem desnecessariamente sob fardos de culpa devido a certos enganos, e restrições estabelecidas pelos próprios homens a respeito deste assunto. Usando as Escrituras, o pastor divinamente chamado deve aclarar essas idéias equivocadas e fardos nocivos de culpa. 
QUESTÃO DOIS
O QUE É O CASAMENTO?
  Ao considerar qualquer assunto, e especialmente um tão controverso como o divórcio, precisamos começar definindo nossos termos. Antes que possamos entender o significado de termos como fornicação, adultério e divórcio, precisamos entender exatamente o que é casamento. 
O que é o casamento? O que faz de um casal esposo e esposa? É a cerimônia na igreja? É aquele pequeno pedaço de papel requerido pelo município com a assinatura do pastor? São estas coisas que tornam um homem e uma mulher um aos olhos de Deus? O que é o casamento? 
O que faz de um casal esposo e esposa aos olhos de Deus, o que reúne um casal como uma única carne é a união física, sua convivência como marido e mulher. O Senhor Jesus define casamento do seguinte modo, quando diz, em Mateus 19.5-6, "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem?. 
QUESTÃO TRÊS
O QUE É O DIVÓRCIO?
O Divórcio é ?a dissolução legal da relação de matrimônio?, diz o Dicionário Webster. O divórcio é uma declaração pública de que a união matrimonial entre um homem e uma mulher foi desfeita. Quando um homem se divorcia de sua esposa, declara publicamente, através dos tribunais da lei ou por meio de um documento por escrito, que ele e sua esposa já não estão mais casados. O termo bíblico mais usado para o divórcio é !repúdio?. O Senhor diz, em nosso texto, "Qualquer que repudiar sua esposa?" etc.
QUESTÃO QUATRO
qUAL a VONTADE DE deus revelADA sobre o divórcio?
No casamento, Deus junta um homem e sua mulher, como lemos no versículo 6 de Mateus dezenove. "Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem?. A palavra enlaçar significa, literalmente, juntado com um laço. 
O Senhor diz, em Mateus 19.6, que a ordenança de Deus enlaça marido e mulher e, uma vez que a ordenança de Deus enlaça marido e esposa, a ordenança para o homem é que não os ponha separados, e a ordenança para o homem é não desfazer o enlace ou separar marido e esposa, seja essa ordenança redigida pelo próprio parceiro do matrimônio, pelo estado, pela igreja ou por qualquer um que seja. A vontade de Deus revelada é que marido e esposa não se divorciem! Mateus 19.3-9 revela a vontade de Deus a respeito do divórcio e clara e inequivocamente ordena que marido e esposa não se divorciem, que não seja feita a separação de seu casamento. 
Malaquias 2.16 informa qual é a visão de Deus sobre o divórcio. As Escrituras contam-nos que Deus odeia o divórcio. "Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o repúdio?".
QUESTÃO CINCO
QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE FORNICAÇÃO E ADULTÉRIO?
  O motivo para essa pergunta pode não ser aparente no princípio. Porém, é muito pertinente em relação ao assunto divórcio, como será visto em seguida. 
Algumas pessoas ensinam que o termo fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao casamento ou a pessoas solteiras, e que adultério refere-se apenas a infidelidade sexual depois do matrimônio. A Bíblia não confirma isso.
É verdade que o termo ?adultério? aplica-se à deslealdade sexual depois do matrimônio, mas não é verdade que fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao matrimônio ou cometidos por pessoas solteiras. Na Bíblia, fornicação é um termo amplamente usado para todos os tipos de impureza sexual, o que inclui o adultério, sem se limitar a ele.
Todos os que cometem qualquer tipo de pecado sexual, não importa o momento, são culpados de fornicação. Poderíamos dizer desta maneira: todos os Fords são automóveis, mas nem todos os automóveis são Fords. Todo adultério é fornicação, mas nem toda fornicação é adultério. 
A palavra fornicação é usada na Bíblia para descrever todos os tipos de pecados sexuais. Em I Coríntios 5.1, o termo !fornicação? é usado para descrever o pecado de incesto, em I Coríntios 6.18, para descrever prostituição, em I Coríntios 7.2, para descrever sexo antes do casamento, em Judas 7, para descrever sodomia e, em Apocalipse 21.8, a palavra fornicação é usada para descrever relações sexuais ilícitas por comércio. 
Às vezes fornicação e adultério são citados separadamente como sendo duas coisas diferentes, como em Gálatas 5.19, passagem em que são listados ambos como obras da carne. Mas a coisa importante aqui é o fato de que a fornicação e o adultério também são usados de maneira intercambiável nas Escrituras para se referir ao mesmo pecado. 
O sétimo mandamento diz !NÃO ADULTERARÁS?. Obviamente esse mandamento proíbe imoralidade tanto para pessoas solteiras como também para pessoas casadas, assim, aqui, adultério e fornicação partilham o mesmo significado. 
Uma esposa pode ser culpada de fornicação, pois Paulo diz, em I Coríntios 5.1, que o homem que cometeu incesto com a esposa de seu pai foi culpado de fornicação. "Geralmente se ouve que há entre nós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai?.
QUESTÃO SEIS
EXISTE ALGUM SUPORTE DA BÍBLIA PARA QUE UMA PESSOA CASADA SE DIVORCIE DE SEU CÔNJUGE?
 O embasamento para as afirmações a respeito do divórcio, feitas por nosso Senhor, em Mateus 19.9, está no versículo 3 do mesmo capítulo. Então, chegaram aos pés dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: !É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?", os fariseus pensaram ter colocado o Senhor em uma armadilha com essa pergunta.
Se Ele dissesse que Sim, o Senhor estaria contradizendo o que Ele mesmo já tinha dito, em Mateus 5.32. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." 
Se, por outro lado, o Senhor dissesse Não, Ele contradiria o que Moisés havia dito em Deuteronômio 24.1. Pelo menos, contradiria a interpretação que tinham dessa passagem. "Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará em sua mão, e a despedirá de sua casa." Os fariseus tinham dado uma interpretação tão ampla à frase !se não achar graça em seus olhos?, que permitiriam o divórcio por qualquer razão, não importasse o quanto fosse frívola. 
Nosso texto é a parte principal da resposta do Senhor à pergunta dos fariseus. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." 
O Senhor diz que o divórcio ou o repúdio da esposa de algum indivíduo não é legal, não importa o motivo, exceto um motivo. O Senhor diz que há um motivo, e somente um, pelo qual uma pessoa casada pode se divorciar de seu cônjuge de maneira justa. 
Aos olhos dos homens há muitos motivos para o divórcio hoje em dia. Há crueldade, violência contra a esposa, alcoolismo, falta de apoio, cônjuges condenados à prisão, hospitalização, loucura, um marido ou esposa que se torna uma pessoa relaxada, um casamento que não está dando certo, diferenças irreconciliáveis, incompatibilidade, etc., etc., etc. A Igreja Romana dissolve um matrimônio quando um membro decide tornar-se monge ou freira. 
Mas, segundo o Filho de Deus, nenhum desses é motivo para o divórcio. De acordo com o Senhor, só existe uma razão bíblica e legítima para o divórcio, que é a fornicação ou o adultério por parte de um dos cônjuges. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério?. O Senhor Jesus explicitamente refere-se tanto aqui quanto em Mateus 5.32 que o divórcio somente é permitido por razão de adultério de um dos cônjuges de um matrimônio. 
No entanto, há aqueles que defendem que não há NENHUM motivo bíblico para o divórcio, nem mesmo o adultério. Um exemplo disto é o recente Theodore Epp de !Back To The Bible Broadcast? (Programa de rádio !De volta à Bíblia?). No seu folheto "Deus e o divórcio", nas páginas 38-39, fala do incidente envolvendo nosso texto e diz !? Jesus? não lhes deu absolutamente nenhuma permissão, seja ela qual for, para o divórcio." Outro exemplo é visto no Catolicismo Romano, que diz na questão 1194, de seu Catecismo de Baltimore, "O matrimônio de duas pessoas batizadas que, desde então, viveram juntas como marido e mulher nunca pode ser dissolvido, a não ser pela morte de uma das partes." É difícil de entender esses posicionamentos, quando se leva em conta declarações explícitas de nosso Senhor contrárias a eles. 
É interessante notar neste momento que, em Jeremias 3.8-9, Deus descreve-se como que se divorciando de Israel por causa do adultério espiritual dela contra Ele. Ele a repudiou e lhe deu uma carta de divórcio. "E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu. E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira."
Há aqueles que ensinam que fornicação, em Mateus 19.9, significa apenas ser infiel antes do casamento e, então, essa infidelidade pré-marital, quando descoberta pelo cônjuge depois do matrimônio, é a única razão bíblica para o divórcio. Mas como vimos ao responder a pergunta cinco, as Escrituras não confirmam tal definição. 
O motivo bíblico para o divórcio é a fornicação, que inclui o adultério. Vamos pensar por um momento por que o adultério justifica um divórcio. O adultério, na verdade, dissolve um matrimônio. Destrói a verdadeira essência do matrimônio, a relação em que apenas uma única carne existe, descrita pelo Senhor, em Mateus 19.5-9. "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".
A fornicação ou o adultério dissolve um matrimônio porque os cônjuges, depois do adultério, não são mais uma só carne, no sentido misterioso no qual a Bíblia diz que um marido e sua mulher devem ser. Paulo diz, em I Coríntios 6.16, !Ou não sabeis que o que se ajunta com uma meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois uma só carne." Se um homem se torna uma só carne com uma meretriz, é difícil de se imaginar como ele ainda pode ser uma só carne com sua esposa. 
Não é a ação de um tribunal ou uma igreja, não é o que está escrito em algum pedaço de papel, não é a assinatura de um juiz que dissolve um casamento. O pecado de adultério dissolve um casamento. Quando o tribunal ou o estado estabelece um divórcio, está simplesmente reconhecendo o que já aconteceu. O Senhor permite divórcio por motivo de adultério pois, dessa maneira, o adultério rompe com o relacionamento de uma só carne existente no matrimônio. 
QUESTÃO SETE
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASA NOVAMENTE COMETE ADULTÉRIO AO FAZER ISSO?
Sim, se a pessoa se divorciou por qualquer outra razão que não a razão bíblica. O segundo casamento é uma das coisas que o Senhor trata especificamente, em Mateus 19.9, quando usa as palavras "e casar com outra?. O Senhor diz, nesse trecho, claramente, que "qualquer que repudiar sua mulher? por qualquer outra razão que não seja o adultério !e casar com outra, comete adultério?? 
Sempre que um casal se divorcia por qualquer motivo não bíblico e um divorciados casa-se novamente, comete adultério. Por quê? Porque, embora possam ter um divórcio reconhecido pelo estado ou por alguma igreja, o seu laço não foi rompido antes da união com a outra pessoa e esta união é, então, um adultério. O divórcio não bíblico deixa a porta aberta para o adultério quando uma das partes casa-se novamente. 
Uma pessoa divorciada que se casa novamente comete adultério ao fazer isso? Não, não se ela está divorciada por uma razão bíblica! Como já vimos, o adultério termina a relação de matrimônio, como Deus originalmente instituiu-o. Se um homem se divorcia de sua esposa em acordo com as Escrituras, então, o laço do matrimônio é obviamente dissolvido e as partes já não podem ser chamadas de esposo e esposa. E, se o laço é assim dissolvido, então a parte inocente é certamente livre para se casar novamente sem ser culpada de adultério. Um casamento que foi dissolvido moralmente e legalmente deixou de existir e a parte inocente é, portanto, tão livre para se casar novamente, como se a parte ofensora estivesse morta! Quando há cometimento de adultério, a parte culpada juntou-se a outra pessoa e, assim, a parte inocente não está mais ligada e é livre. 
O fato de as pessoas divorciadas biblicamente e que se casam de novo não serem culpadas de adultério também é confirmado pela exceção que nosso Senhor faz em Mateus 19.9. A exceção aqui se aplica ao divórcio e ao segundo matrimônio. !Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." O adultério é cometido pela pessoa que se divorciou de maneira não bíblica e que se casa com outra pessoa. 
Marcos, ao reportar esse mesmo incidente, cita o Senhor, em Marcos 10.11, dizendo "E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela". Porém, a exceção que faz com que o segundo casamento de uma pessoa divorciada deixe de constituir adultério é que o divórcio tenha ocorrido devido à fornicação ou ao adultério. 
Também temos que nos lembrar aqui que Deus não castiga uma pessoa inocente por causa dos pecados do culpado. Em Ezequiel 18.20, Deus diz: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele". Todo homem tem que pagar por seus próprios pecados. Deus não castigará uma esposa inocente para o resto de sua vida devido aos pecados cometidos por seu marido e vice-versa. 
É importante notar, aqui, que homens eminentes de Deus entenderam as Escrituras do mesmo modo que temos explicado. Spurgeon, em seu comentário sobre Mateus 19, disse: "A fornicação faz de uma pessoa culpada um sujeito ao qual se pode aplicar perfeitamente um divórcio justo e legal: uma vez que isto gera uma anulação virtual do laço matrimonial? dois indivíduos, uma vez casados, à vista de Deus, estão casados para toda a vida, com a exceção de fornicação comprovada". 
QUESTÃO OITO
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASOU NOVAMENTE ESTÁ "VIVENDO EM ADULTÉRIO"?
  Os ensinamentos da Igreja Protestante Reformada (IPR) nos dizem que sim. Tenho um folheto intitulado "O Laço Irrompível do Matrimônio", de Herman Hoeksema. Hoeksema foi ex-pastor da Primeira Igreja Protestante Reformada de Grand Rapids, Michigan, durante anos, e a principal líder para o movimento dessa igreja. Nesse folheto, o Sr. Hoeksema mostra a posição da IPR quando diz: "Um homem que vive separado da sua primeira esposa, mesmo que divorciado e casado novamente, vive em adultério contínuo e, para que ele corrigir sua situação, teria que se divorciar de sua segunda esposa? mesmo depois do adultério, o casamento não está rompido e nunca pode ser rompido até a morte." 
Mas isto certamente não é o que ensina a Palavra de Deus! Infidelidade ou adultério separam o que Deus uniu. A infidelidade de qualquer um dos cônjuges termina com a relação de matrimônio. O homem e a mulher não são mais uma só carne. Um deles une-se a uma outra pessoa de maneira adúltera. 
Uma mulher que se divorciou e casou novamente não tem dois maridos. Ela foi casada duas vezes, mas ela não tem dois maridos. O marido do segundo casamento é o seu marido. O marido do seu primeiro casamento é o seu ex-marido. 
Deuteronômio 24.4 chama o primeiro marido de uma mulher divorciada de !seu primeiro marido?, exatamente essas palavras. !Seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la?? 
Um divórcio bíblico estabelece que o matrimônio anterior já não existe mais, que o marido anterior já não é marido, e a esposa anterior já não é esposa. Quando Deus se divorciou de Israel devido ao adultério espiritual dela, disse, a respeito de Israel, em Oséias 2.2, "Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido?? 
QUESTÃO NOVE
POR QUE OS PASTORES FREQÜENTEMENTE SE RECUSAM A EXECUTAR CERIMÔNIAS DE MATRIMÔNIO QUANDO UM OU AMBOS O CASAL SÃO DIVORCIADOS?
  Duas razões simples: primeiro, porque para fazer isso seria necessário que o pastor se tornasse juiz para determinar a culpa ou inocência das partes envolvidos e não é justo que ele carregue esse fardo. E segundo, porque, nos casos em que está envolvido um divórcio não bíblico, o pastor responsável pela cerimônia estaria ajudando o casal a cometer o que a palavra de Deus considera pecado. 
QUESTÃO DEZ
O QUE DEVERIA SER FEITO COM RELAÇÃO AO PECADO DAQUELES QUE SE DIVORCIARAM DE MANEIRA NÃO BÍBLICA E CASARAM NOVAMENTE?
  Algumas pessoas carregam a culpa de tais pecados durante anos e nunca realmente conseguem ter alívio de maneira completa. Infelizmente, os cristãos, às vezes, usam os divórcios de seus companheiros cristãos contra eles como se esse pecado de alguma maneira os tornasse cristãos de segunda classe. O que um indivíduo deveria fazer a respeito desse pecado? 
Primeiro, deveria encarar este assunto de modo honesto e franco e, acima de tudo, ele deveria encarar isso levando em conta o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto. Precisa parar de evitar o assunto e confrontá-lo abertamente. 
Segundo, quando descobre, a partir da Bíblia, onde pecou, tem que trazer seus pecados à presença de Deus. Tem que confessar seus pecados e tem que implorar pela purificação e perdão de Deus. I João 1.9 diz "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça." 
O que Deus faz com nossos pecados quando os levamos a Ele? Ele os purifica e os perdoa. Algumas pessoas pensam que o pecado abominável do adultério é muito ruim para que Deus o perdoe, mas Deus diz, em Mateus 12.31, que todo tipo de pecado será perdoado aos homens. Deus perdoou a mulher samaritana e que tinha sido cinco vezes casada e divorciada e que estava vivendo com um homem com quem ela não estava casada. Quando um pecador traz o seu adultério a Deus, Deus perdoa esse pecado e o esquece. Em Jeremias 31.34, o Senhor diz: "? porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados". Nem sempre somos capazes de esquecer nossos pecados, mas Deus pode.
Em terceiro lugar, uma pessoa tem que viver para o Senhor em total obediência e proximidade com Ele, começando por hoje, e desse dia em diante. Ele precisa agradecer ao Senhor pela Sua purificação e perdão. Agora é necessário que se esqueça das coisas que atrás ficam e avançar para o alvo.
Laurence Justice
Laurence Anson Justice obteve seus graus acadêmicos na Universidade Batista de Oklahoma e no Seminário Teológico Batista Southwestern. Foi pastor de igrejas em quatro estados, servindo pelos últimos dez anos como pastor na Igreja Batista Victory, na Cidade de Kansas, Missouri. Também serviu como Capelão na prisão estadual de segurança média em Granite, Oklahoma. É casado com Lyndy Eddy, de Searcy, Arkansas, e é pai de três crianças. Outras de suas publicações incluem: !Uma Igreja Batista Deveria Ter Pastores??, !Uma Igreja Batista Deveria Reconhecer o Batismo Estranho??, !Uma Igreja Batista Deveria Abraçar o Pentecostalismo??, ?Os Batistas Deveriam Adotar Confissões de Fé??, !Como Deus Fala Hoje??, !O Pastor Divinamente Vocacionado?, !O Cristianismo de George Washington? e !Catolicismo Romano?.
Tradução: Albano Dalla Pria - 09 04
Revisão e Edição: Joy Ellaina e Calvin Gardner ! 04 07

http://www.gotquestions.org/portugues/divorcio-segundo-casamento.html

http://www.gotquestions.org/portugues/divorcio-segundo-casamento.html

Um segundo casamento é sempre controverso. Até onde podemos aceitar as doutrinas de homens e não de Deus?

domingo, 22 de abril de 2012

Quando a boca cala, o corpo grita!


Nelson Torres
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
Descrição: http://api.ning.com:80/files/YRdstw8DFJ15keR63nBucuEG8IKZ*zN*z5ErY0Zv2kh7Hc5*ik9TgKYvGU20OirxcUH6Fcmvb8g4CX0SFHbwOUOao71Izmg7/Quandoabocacalaocorpofala.jpg?width=420
A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado , abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar.
 
 
 
 
 
 
 
-- Helio Borges Mattos

sexta-feira, 6 de abril de 2012

E quando a pessoa errada sou eu?

Por Felipe Heiderich
27 de Março de 2012
http://euescolhiesperar.com/artigos/e-quando-a-pessoa-errada-sou-eu


...E livrai-nos do mal, amém.
Eu cresci fazendo a oração do “Pai Nosso” e muitas vezes terminavam pedindo, sem entender direito o que seria nos livrar do mal.
O Senhor nos livra do mal. A todo o momento recebemos livramentos que talvez nunca tomemos conhecimento, porque o Senhor está nos guardando. Guarda o nosso andar e o nosso deitar, o sair e o entrar (Salmo 23) e zela inclusive quando estamos indefeso dormindo. Sim, podemos dormir tranquilos porque o Senhor vela pelo nosso sono.
Mas estava analisando sobre o conceito de ser livre do mal.
A Palavra de Deus nos ensina que devemos fugir da aparência do mal. Ela não nos diz para fugir do mal. Ela nos ensina a fugir da aparência dele. Ou seja, se algo parece mal, fuja antes de ter a experiência de comprovar. Com o mal não se brinca, fuja dele.
Um grande problema nosso hoje em dia é achar que por que estamos na Nova Aliança, na época da GRAÇA, as coisas são mais “relax”.
Você está tremendamente enganado. Talvez a “Era da Graça” não manifeste o castigo imediatamente como se era feito na Velha Aliança, ou época da Lei, quando diante de um pecado se caía fogo do céu, ou a pessoa ficava leprosa, ou ainda o chão se abria e tragava todos os desobedientes.
Na GRAÇA essas manifestações deixaram de ser externas e viraram internas.
Talvez diante de um pecado habitual você não esteja fisicamente morto, mas pode estar espiritualmente morto. O pecado continua matando. O pagamento pelos dias de pecado, ou seja, o seu salário, é a morte (Rm 6.23). E quando nos entregamos a ele viramos verdadeiros “zumbis” pela terra.
Mortos espiritualmente, mas andando como se nada tivesse acontecendo.
Quando se fala em relacionamentos, temos que ter cuidado. Um coração ferido traz consigo inúmeras lembranças e magoas de pessoas que o decepcionaram. Faça, neste momento, a reflexão do espelho e ao invés de pensar em alguém, olhe para si mesmo.
Será que eu tenho sido a pessoa de Deus para alguém? Ou sou aquele que quando um relacionamento acaba é por que Deus estava livrando a outra pessoa de uma cilada, e, a cilada era você!
Para querermos alguém de Deus em nossos relacionamentos, precisamos, antes, ser alguém de Deus para o outro.
Saber amar, lidar com defeitos, dar o “braço a torcer”, andar a segunda milha, perdoar, tudo isso e muito mais fazem parte do caráter de uma pessoa que quer ser o par perfeito de alguém.
Sugiro a você que antes mesmo de pedir a Deus alguém que lhe seja idônea (perfeita pra você – Gn 2.18) você ore a Deus para ser você o perfeito (idôneo) de alguém.
Na paz d’Aquele que diz que: “pau que nasce torto se endireita, sim”.

Felipe Heiderich

Fui substituído e agora?

Só quem já viveu a experiência de ser trocado ou descartado sabe bem o que significa um chute. A humilhação sofrida é terrível!
Estou de olho em outra (o)...
Não te amo mais...
Quero curtir um pouco, sou muito novo (a)...
Minha mãe não vai com a tua cara...

Essas frases podem até ser verdadeiras, porém, seja qual for a explicação, não serve para aliviar o que sentimos. Na verdade, não dá nem pra entender quem dirá concordar...

Meu Deus! E agora?  E onde ficam todos os sonhos que sonhei? E a vida a dois que pensava para o futuro? E todo esse tempo que passou no qual me dediquei, amei, sofri? Não imagino minha vida assim! É vazia de tudo. É tanta dor e decepção que não dá! Simplesmente não dá mais para viver, é impossível!

Parece que não vão passar nunca. É um buraco que se forma na barriga (entranhas). É a alegria que se vai, é a tristeza que não cede pra nada, um desânimo horroroso, os pensamentos não vão a outro lugar... A única coisa que “martela” é: Levei um fora! Me chutaram, eu não sirvo... Me usaram.

Nada do que dizem ao nosso redor diminui a dor e o constrangimento. O tempo não passa e o sono só vem (quando vem) depois que choramos uns dois baldes, e os olhos não ficam mais abertos de tão inchados que estão.

Seria normal se estivéssemos falando do mundo. Mas na real isto está presente nos pseudo-relacionamentos dentro da igreja! Com certeza, muitos que lerão isso se identificarão com os que foram substituídos ou com os que substituíram.

A verdade é que precisamos parar e pensar:
 
Meu relacionamento está (ou estava) no centro da vontade de Deus? Eu estou no centro da vontade Dele ou estou indo agora para lá, depois de ficar “livre” da minha própria vontade? Esse foi um simples chute ou foi um baita livramento? E essa dor que insiste em me machucar, vai gerar aprendizado ou apenas marcas de vingança e complexo de inferioridade? 

As respostas para essas perguntas você só vai encontrar na Sala do Trono. E não é possível entrar lá, sem que haja intimidade com o dono do Trono, viu?
 
Há quem diga que só procuramos MESMO o Senhor quando a dor é maior que tudo (inclusive do que qualquer reposta para as perguntas acima).

Quando se está no fundo do poço não há para onde olhar, a não ser para cima! E é ai que percebemos como somos pequenos e frágeis. Não há como sair desse poço sem ajuda. Na profundidade dele somente os olhos soberanos de Deus podem nos alcançar. E apenas Ele conhece verdadeiramente o que se passa dentro de nós, e não fará o que queremos e sim o que precisamos.

Essa dor vai passar, viu? O mais importante é aprender aquilo que precisamos para que, não venhamos a cometer o mesmo erro outras vezes.
 
Ainda que você não perceba e não consiga entender, Deus está te consolando, te ensinando, te fortalecendo, e principalmente, te aprimorando!

"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar." 1 Coríntios 10:13

No amor de Cristo,

Twitter: @rhanusia  /  @TavaresBru
 
 http://euescolhiesperar.com/artigos/fui-substituido-%28a%29!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"Jejum cristão: o que diz a Bíblia?"

A Escritura não ordena que os cristãos jejuem. Não é algo que Deus peça ou exija dos cristãos. Ao mesmo tempo, a Bíblia apresenta o jejum como algo bom, lucrativo e esperado. O Livro de Atos registra os crentes jejuando antes de tomarem importantes decisões (Atos 13:4; 14:23). Jejum e oração freqüentemente andam juntos (Lucas 2:37; 5:33). Muito freqüentemente, o foco do jejum é a falta de comida. Mas ao invés disto, o propósito do jejum deveria ser desviar seus olhos das coisas deste mundo, e então direcionar sua mente a Deus. Jejuar é uma maneira de demonstrar a Deus e a você mesmo que você leva a sério seu relacionamento com Ele. Jejuar ajuda você a ganhar nova perspectiva e uma renovada confiança em Deus.

Apesar de o jejum nas Escrituras estar quase sempre relacionado à comida, há outras maneiras de jejuar. Tudo que você pode abrir mão temporariamente para que melhor se concentre em Deus pode ser considerado um jejum (I Coríntios 7:1-5). O jejum deve ser limitado a um determinado período de tempo, principalmente quando o jejum é de alimento. Longos períodos sem comer fazem mal ao corpo. O jejum não é para punir a carne, mas para que se concentre em Deus. O jejum também não deve ser considerado como um “método de dieta”. Não jejue para perder peso, mas para ter um relacionamento mais profundo com Deus. Sim, todos podem jejuar. Alguns podem não conseguir jejuar de comida (os diabéticos, por exemplo), mas todos podem, temporariamente, abrir mão de algo para se concentrar em Deus.

Desviando nossos olhos das coisas deste mundo, podemos melhor voltá-los para Cristo. Jejuar não é uma maneira de conseguir de Deus o que queremos. O jejum muda a nós, não a Deus. Jejuar não é uma maneira de parecermos mais espirituais do que os outros. Jejuar é algo a ser feito em espírito de humildade e atitude alegre. Mateus 6:16-18 declara: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

 www.GotQuestions.org/Portugues

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Eu creio, Senhor!

Eu creio, Senhor, que esta bagagem pesada que a vida tem tentando me fazer carregar será adequada ao meu tamanho e condições humanas.

Eu creio, Senhor, que meu tempero estará no ponto, sempre que eu tiver a missão de poder alimentar aqueles que vierem até mim, sem correr o risco de envenená-los ou matá-los de fome.

Eu creio, Senhor, que aquilo que me sufoca e me faz afundar um centímetro por dia já está subjugado pela minha oração de fé que movimento a cada dia.

Eu creio, Senhor, que minha fé recebe uma porção diária de incentivo de tua parte, a fim de que eu não venha a fraquejar.

Eu acredito que fazes o impossível, que consertas  o que está destruído, que substituis o que já delegaste como vaso rachado e levado a tofete.

Eu creio, Senhor, que os teus nunca serão desamparados e serás o escudo e força deles.

Eu creio no poder de tua vontade e na imensidão de tua misericórdia.

Sue Paulino