domingo, 11 de agosto de 2024

 

                                      

No salmo primeiro, encontramos uma grande instrução e lição acerca desse assunto. Nele está escrito o seguinte:

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho do ímpio, nem se detém no caminho dos pecadores, e nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na palavra do Senhor e nela medita dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no tempo certo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Quantos conselhos excelentes temos nessa passagem, além de promessas maravilhosas.

É na bíblia que encontramos a palavra de sabedoria e força.

Entretanto, no dia a dia, somos bombardeados com muitas instruções e conselhos vindos de tantas pessoas.

E quantas delas se dizem influenciadoras, filósofas ou estudiosas de comportamento humano.

Muitos conselhos são genéricos e, à primeira impressão, parecem bons, mas, em sua esmagadora maioria, nos levam para longe do propósito de Deus.

Vejamos dois deles repetidos exaustivamente:
Siga seu coração >>> essa é uma instrução comum, porque parte do princípio de que o coração é nosso melhor conselheiro, todavia a bíblia diz que o coração é tremendamente enganoso e perverso.
Jer. 17:9., principalmente se ele não for dirigido e subordinado ao Senhor.

Outro conselho é:
O importante é ser feliz, direcionando os desavisados a cederem às pressões carnais, quando a bíblia diz que são felizes e abençoados aqueles cuja satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. Salmo 1. 2

Ao priorizarmos Deus e entregarmos o controle de nossas vidas a Ele, estaremos vivendo de acordo com Sua palavra. E, evitando más influências, somos comparados a árvores bem fincadas e de raízes profundas, vivendo junto a ribeiros de água, porque nos alimentamos da fonte pura e dinâmica que é a Palavra de Deus.

Jeremias 17.7,8 também faz alusão a essa metáfora da árvore junto a ribeiros de águas:

“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não fica fatigado, nem deixa de dar fruto.” Aleluia!

Nesta passagem, o profeta destaca que o homem, ao confiar em Deus, é semelhante à árvore que estende suas raízes até as águas, sem temer os dias de seca.

Na biologia, essas árvores são reconhecidas por desenvolverem um sistema radicular profundo, explorando camadas mais profundas do solo para capturar nutrientes e água. Assim, elas não apenas percebem a presença da água, mas também crescem em sua direção.

O Sistema radicular é o desenvolvimento de raízes, que crescem e se multiplicam de acordo com suas necessidades por água e nutrientes. Esse processo é uma resposta adaptativa das plantas para buscar a água necessária para a sua sobrevivência. Quando as raízes percebem a presença de um gradiente de umidade no solo, elas crescem em direção à fonte de água, otimizando a absorção de nutrientes e a hidratação da planta.

Que tremendo exemplo a natureza nos dá! Por isso Deus usa o profeta para nos direcionar a uma lição profunda de sabedoria e força, nos levando a compreender o quanto é importante fincar raízes e direcioná-las ao Senhor Jesus que é nossa fonte de água viva.

A metáfora das raízes cumpre-se em nós quando vivemos os desafios da vida e seguimos as orientações do Espírito Santo, que não nos deixa perder a fé e a esperança.

A letra do hino “só quem tem raiz” é inspiradora, quando diz:

“Quando fui ferido, machucado
Minha raiz cresceu.
Quando perseguido, caluniado
Minha raiz cresceu.
Quando perdoei e esqueci
Minha raiz cresceu.
Quando ajoelhei e Te busquei
Minha raiz cresceu.

Glória a Deus que é quem nos capacita a vencer todas as coisas.

Quando Jesus, em seus momentos finais antes da crucificação, se reuniu com seus discípulos, não somente os orientou sobre o que havia de vir sobre Ele, como também sobre as tribulações que seus filhos viveriam após sua morte. Diante disso Ele nos deu a seguinte promessa e esperança:

“ …Tenho falado essas coisas para que tenhais paz em mim, no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo. 16:33.

Portanto, Ele é a nossa paz e segurança, e assim como Ele venceu, nós também venceremos este presente século mal.

O ser humano geralmente nasce pronto, porém é por natureza incompleto. Essa incompletude não se resolve na vida diária e nas relações sociais, por mais que ele tente e tenha muitas oportunidades para isso, isso acontece porque ele foi feito à imagem de Deus e tem características inerentes de sua espiritualidade.

Por isso, quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais ele tem suas necessidades preenchidas e resolvidas nEle. A ansiedade, o medo e a insegurança vão cedendo espaço ao conforto de sua santa presença.

O contrário disso, entretanto, traz degradação, insegurança e confusão.

Quanto mais distante de Deus o homem vive, mais ele desce ao calabouço de escuridão e desespero, buscando águas sujas e comidas deterioradas com a ilusória finalidade de aplacar sua sede e fome. Usam a bebida, o cigarro e drogas, sexo e baladas como meio para alegria e realizações.

Não obstante, alguns criam sua própria religião e caminhos para chegarem-se a Deus, mas não encontram o que necessitam, porque até o caminho para chegarmos a Ele, foi o próprio Deus quem nos deu.

Por isso Jesus disse:

Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo. 14:6

Para que nossas raízes cresçam e se fortaleçam, faz-se necessário que, assim como as árvores, desenvolvamos o nosso sistema radicular profundo e sigamos em direção aos ribeiros de águas chamados Jesus e o Espírito Santo.

Na oração, na confiança, no conhecimento de sua Palavra, na busca pelos dons, no jejum, na prática de boas obras e na santificação bebemos dessa água.

Em João 7: 37 e 38, está escrito: “E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”

O rio profundo de Deus manifestado em nós é o Espírito Santo, esse que nos foi dado, quando Jesus voltou ao Céu.

O Espírito Santo é nosso consolador e amigo, e nunca nos deixará sozinhos, se vivermos em santidade e novidade de vida. Ele nos guia especialmente para o céu. Por isso Paulo nos instruiu a não entristecê-lo, porque Ele é nosso selo para o dia da redenção. Ef. 4:30.

O Espírito Santo é a nossa alegria verdadeira, o seu fruto gerado em nós nos leva a nos movermos por fé e ter confiança em Deus e em seus propósitos. Através dEle entendemos que tudo que nos acontece é para nosso bem, por mais que não entendamos muitas coisas!

Ele nos foi dado em boa medida, e sua presença se faz proeminente na regeneração, quando recebemos Jesus como Salvador, na capacitação, quando recebemos dons, na direção da vida e instruções para santificação, quando ouvimos sua voz. Além disso, se quisermos e crermos também seremos revestidos desse Espírito, conforme Lucas 24:49, cumprido em atos 2: 3 e 4.

Lancemos nossas raízes para Deus!

Fazendo assim as agruras da vida nunca nos farão retroceder, porque sabemos em quem temos crido! O apóstolo Paulo nos diz:

Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Rom. 8:38, 39.
… quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Ap.22:17

Louvado seja Deus!

 



ANGUSTIADOS PELAS CIRCUNSTÂNCIAS!

Você já esteve de posse de bênçãos que mais tarde escaparam de suas mãos?

Você já teve a sensação de que havia recebido algo de Deus segundo suas promessas, mas esse algo acabou?

Provavelmente você já esteve muito confuso ou confusa com situações espirituais e carnais, sem saber ao certo se tudo aquilo provinha de Deus ou não.

Isso tudo faz parte de nossa jornada. E

É algo que Deus nos permite viver para nos ensinar a confiar.

A Bíblia diz que o homem que confia em Deus é comparado a árvores plantadas junto a ribeiros de águas, o qual dá seu fruto na estação certa.

Jeremias 17:7-8.

Vamos nos recordar e comentar sobre a experiência vivida por dois discípulos de Jesus, quando,  a caminho de Emaús, eles têm um encontro sobrenatural com Jesus, que, já ressuscitado, apareceu a eles.

Em Lucas 24, a partir do versículo 13, está escrito:

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.

14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.

15 E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.

16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.

17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?

Esse texto bíblico nos acena com muitas instruções e conselhos. 

Os dois discípulos estavam bastante desmotivados diante do que eles haviam presenciado. JESUS, o Messias, aquele que tinha sido a alegria deles por cerca de três anos e meio, que realizou muitos milagres, repreendendo o mar em fúria e fazendo reviver mortos, era ele próprio agora um defunto.

Como se não bastasse, sua morte tinha sido terrivelmente cruel, violenta e desumana.

Aqueles dois estavam desnorteados pelos acontecimentos, conversando entre eles sobre tudo que ocorrera, quando Jesus se aproximou de ambos e perguntou sobre o que conversavam. 

A Bíblia diz que os olhos de ambos estavam fechados, ou seja, sem discernimento, e por isso   não reconheceram que se tratava de Jesus.

Infelizmente é isso que acontece com a maioria de nós, quando olhamos para as circunstâncias dos problemas que nos afligem, perdemos a capacidade de vermos Jesus. 

No caminho de Emaús de nossas vidas, andamos sem esperança, andamos sem discernimento. Não há ânimo nem alegria.

No auge da conversa com Jesus, esses discípulos desabafam:

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Luc.24:21

Em outras palavras, aqueles dois homens disseram: tínhamos Por certo de que Jesus era o Messias aguardado, aquele que viria para salvar Israel de seus inimigos. Mas diante de tudo que aconteceu, percebemos que não era bem assim.

Quando criamos expectativas humanas diante das coisas espirituais, restringimos o poder e onisciência de Deus, com isso perdemos a fé, porque só enxergamos o visível.

A fé daqueles discípulos estava tão abalada, embora   eles tivessem consciência  de que as mulheres já tinham testemunhado que o túmulo de Jesus estava vazio, e que elas o tinham visto ressuscitado, e  que também Pedro estivera no sepulcro e havia constatado que de fato o corpo de Jesus havia sido removido de lá. 

Mesmo assim, eles não conseguiram ressignificar as circunstâncias, mesmo assim eles não conseguiram ter ânimo e confiança. Achavam que as mulheres não estavam bem mentalmente e por certo tinham visto coisa. É mais fácil acreditar que tudo é coisa da nossa cabeça, a acreditar no poder sobrenatural de Deus.

assim agimos quando vivemos um problema. Nos esquecemos das promessas de Deus, não nos lembramos dos muitos milagres que ele já nos fez outrora. Até mesmo não prestamos atenção à presença e à voz de Jesus.

As circunstâncias nos abatem, mas Jesus nos anima.

Espero que hoje você tire seus olhos das circunstâncias e olhe para Jesus que está neste momento ao seu lado, falando ao seu coração para confiar e olhar somente para Ele.

Que não fale das maravilhas de Deus apenas do passado, mas foque nas bençãos e maravilhas de agora e sempre, porque Jesus nos garantiu que estaria conosco até a consumação dos séculos.

Amém!

Que Deus nos abençoe!