sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Qual a visão cristã a respeito do suicídio? O que diz a Bíblia a respeito do suicídio?"


De acordo com a Bíblia, cometer ou não suicídio não é o que determina se alguém terá acesso ao céu. Se alguém que não foi salvo cometer suicídio, essa pessoa não fez nada mais do que “acelerar” sua jornada para o lago de fogo. Entretanto, a pessoa que cometeu suicídio estará no inferno por ter rejeitado a salvação através de Cristo, não por ter cometido suicídio. A Bíblia menciona quatro pessoas específicas que cometeram suicídio: Saul (I Samuel 31:4), Aitofel (II Samuel 17:23), Zinri (I Reis 16:18) e Judas (Mateus 27:5). Cada um deles foi homem vil, mau e pecador. A Bíblia vê o suicídio do mesmo modo que o assassinato – e assim o é – um auto-assassinato. Cabe a Deus decidir quando e como a pessoa morrerá. Tomar de assalto este poder em suas próprias mãos, de acordo com a Bíblia, é blasfêmia contra Deus.

O que diz a Bíblia a respeito de um cristão que comete suicídio? Não creio que um cristão que cometa suicídio perderá a salvação e terminará no inferno. A Bíblia ensina que a partir do momento no qual a pessoa verdadeiramente crê em Cristo, ela está eternamente salva (João 3:16). De acordo com a Bíblia, os cristãos podem ter certeza, sem sombras de dúvida, que têm a vida eterna, não importa o que aconteça. “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus” (I João 5:13). Nada pode separar o cristão do amor de Deus! “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). Se nenhuma “criatura” pode separar um cristão do amor de Deus, e um cristão que comete suicídio é uma “criatura”, então nem mesmo o suicídio pode separá-lo do amor de Deus. Jesus morreu por todos os nossos pecados... e se um cristão verdadeiro, em tempo de crise e fraqueza espiritual, cometer suicídio – também este é um pecado pelo qual Cristo morreu.

Não significa que o suicídio não seja um grave pecado contra Deus. De acordo com a Bíblia, o suicídio é assassinato, o que é errado. Eu teria sérias dúvidas a respeito do caráter genuíno da fé de alguém que se diz um cristão e mesmo assim cometeu suicídio. Não há circunstância alguma que possa justificar que alguém, em particular um cristão, tire sua própria vida. Os cristãos são chamados a viver suas vidas por Deus – a decisão a respeito de quando morrer cabe a Deus e a Deus somente. Talvez uma boa maneira de ilustrar o suicídio para um cristão venha do livro de Ester. Na Pérsia, havia uma lei na qual qualquer pessoa que viesse à presença do rei sem ser convidada seria lançada à morte, a não ser que o rei estendesse seu cetro em sua direção – indicando misericórdia. Para o cristão, o suicídio seria como forçar passagem e chegar à presença do rei sem ser convidado, ao invés de esperar que Ele o convocasse. Ele vai estender a você o seu cetro, livrando-o e dando vida eterna, mas isso não quer dizer que Ele esteja feliz com você. Apesar de não ser um versículo específico para este caso, I Coríntios 3:15 é provavelmente uma boa descrição do que acontece com um cristão que comete suicídio: “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.”


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aprendendo a descansar no Senhor em meio às tempestades

Essa inspirada mensagem precisa ser compartilhada!

Por acaso você já percebeu que a vida às vezes nos reserva tempestades sombrias? Já se deu conta que a existência humana se dá sobre montes e vales, e que muitas das vezes enfrentamos forças invisíveis que nos tentam fazer desistir de nossos sonhos e ideais?
Infelizmente não são poucas as vezes que titubeamos diante das pressões. Isto porque, o inimigo de nossas almas, tenta semear em nossos corações sementes de incerteza e incredulidade. Todavia, são em momentos como estes que necessitamos nutrir os nossos corações da convicção de que ainda que não pareça, Cristo continua firme guiando nossos barcos.
Essa afirmação me faz lembrar de uma canção bem antiga cantada em nossas igrejas:
“ Mestre, o mar se revolta
E as ondas nos dão pavor!
O céu se reveste de trevas,
Não temos um Salvador!
Não se te dá que morramos?
Podes assim dormir?
Se a cada momento nos vemos
Já prestes a submergir?As ondas atendem ao meu mandar,
Sossegai!
Seja o encapelado mar,
A ira dos, homens o gênio do mal;
Tais águas não podem a nau tragar,
Que leva o Senhor, Rei dos céus e mar!
Pois todos ouvem o meu mandar:
Sossegai! Sossegai!
Convosco estou para vos salvar;
Sossegai!Mestre, tão grande tristeza
Me quer hoje consumir!
Na dor que perturba minha alma
Te imploro: “Vem me acudir!”
De ondas do mal que me encobrem,
Quem me virá valer?
Não tardes, não tardes, bom Mestre,
Estou quase a perecer!Mestre chegou a bonança;
Em paz vejo o céu e o mar!
O meu coração goza a calma
Que não poderá findar.
Firme ao teu lado, ó Mestre,
Dono da terra e céu,
Eu hei de chegar, bem seguro,
Ao porto, destino meu.”

A autora, deste lindo hino nasceu em 16 de setembro de 1831. A tuberculose ceifou a vida dos seus pais e deixou-a órfã em tenra idade. Mary Ann Baker morava em Chicago com a irmã e o irmão. Esse, um moço de excepcionais qualidades de caráter, começou a sofrer efeitos desta terrível doença. Das suas escassas economias, as duas irmãs conseguiram recursos para que ele viajasse à Flórida, na esperança de que no clima mais ameno começasse a melhorar. Não lhes foi possível acompanhá-lo. “Tudo em vão. Em poucas semanas o mal se agravou e o rapaz faleceu, longe do aconchego da família. “Não havia dinheiro para as irmãs irem ao seu enterro, nem para transportarem o seu corpo para Chicago. Mary escreveu sobre esta experiência assoladora:
“Embora nosso choro não fosse ‘como outros que não têm esperança’ e embora tivesse crido em Cristo desde menina e desejasse sempre viver uma vida consagrada e obediente, tornei-me terrivelmente rebelde a esse desígnio da divina providência. Disse no meu coração que Deus não me amava, nem aos meus. Mas a própria voz do meu Mestre veio acalmar a tempestade no meu coração rebelde e me trouxe a calma de uma fé mais profunda e uma confiança mais perfeita.”
Foi logo depois desta marcante experiência que o Dr. Horatio Palmer solicitou a Mary Ann o preparo de um grupo de hinos sobre os assuntos das lições da Escola Bíblica da sua igreja Batista. “Um dos temas era Cristo Acalmando a Tempestade. Esta lição expressou tão vividamente a minha experiência, que este hino foi o resultado.”
Caro leitor, ao longo dos anos tenho aprendido que o Deus o qual servimos é livre para nos ensinar aquilo que quer e do modo que quiser. No processo pedagógico de Deus torna-se necessário com que algumas vezes enfrentemos tempestades, até porque são através delas que aprendemos que jamais devemos desistir, antes pelo contrário, devemos depositar aos pés daquele que tudo pode nossas inquietações e ansiedades na certeza de que no tempo certo ele exercerá sua providência.
Portanto lembre-se: Deus está no controle da sua vida, nada absolutamente nada foge ao seu domínio, ele é Senhor e Soberano sobre tudo e todos.
Não desista, antes pelo contrário, nutra o seu coração de fé na certeza de que aquele que começou a boa obra em sua vida, o fará no final de tudo mais do que vencedor.

Pr. Renato Vargens
Pastor, conferencista e escritor
http://www.adiberj.org/portal/2010/12/15/aprendendo-a-descansar-no-senhor-em-meio-as-tempestades/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O EXERCÍCIO DE EXAMINAR-SE...

Examinarmo-nos a nós mesmos não é para qualquer um, porque pressupõe uma avaliação que resultará em diagnóstico. A questão é que nem todo diagnóstico é bem-vindo. Alguns já presumem o resultado e preferem não fazer o autoexame. São aqueles que se enquadram na imprudência e no comodismo cristão. O problema é que a "doença" pode virar um câncer sem cura.

Outros fazem o processo da autoavaliação e quando recebem o diagnóstico negam o resultado. "Não pode ser... Como posso estar tão longe de Deus, se exerço liderança? Não, eu oro todos os dias e dou o dízimo fielmente. Eu, fariseu? Não, não e não." São os que vivem no autoengano e podem se surpreender no dia do juízo final.

Sim, esse dia chegará e está próximo! Que nosso autoexame, independente do resultado, possa nos conduzir à presença Daquele que julga retamente, que está pronto a perdoar (Ele lança todos os nossos pecados no mar do esquecimento).

Que possamos nos arrepender de fato e deixar que o médico das nossas almas nos liberte e nos cure totalmente. Ele não cobra a consulta, dá a receita e oferece o remédio, promovendo cura total. O preço já foi pago na cruz! 

Micheline

domingo, 12 de dezembro de 2010

Oh! Senhor! me livra de mim mesmo!

Ouvi essa expressão em um hino e refleti bastante sobre ela. Existem situações em que somos perigosos para nós mesmos! Agimos sob a pressão de nossos interesses, angústias, sem mesmo pararmos para refletirmos e procurarmos ver as coisas com mais clareza. Na maioria das vezes em que nos damos mal nas situações, veremos que tudo não passou de atitudes sem reflexões. É certo que não podemos viver sob o medo, sob a temerosa ameaça de que algo vai dar errado, mas é verdade que nem sempre damos uma chance a algo importante em nossa vida que é orarmos e aguardarmos o aval de Deus. Esse aval vem muitas vezes na forma do amadurecimento da situação. Por isso que dizem ser o tempo o melhor conselhereiro , certamente Deus o criou para nos limitar, para nos curar, para dar a nós chances e chances... Alguns chamam isso de longanimidade de Deus, outros de destino, outros de pura sorte.

Quantas coisas somos impedidos de fazer?  Imaginemos se José tivesse deixado Maria sozinha, como ele intentava fazê-lo, ao saber que ela estava grávida e o filho não era dele? Aquela moça teria sido morta por apedrejamento, sem misericórdia, e o fruto do ventre dela não teria vindo ao mundo. E se Moisés tivesse sido bem sucedido como príncipe no Egito? Aos quarenta anos vivia na corte de Faraó, desfrutando do título de filho da filha do Faraó. Quem arregimentaria o povo israelita e escreveria livros tão importantes que fazem parte da Bíblia Sagrada? O que teria acontecido com as cartas paulinas se o escritor delas, Saulo de Tarso, não tivesse sido contido quando  se dirigia a Damasco? Se a cada raiva, a cada frustração, a cada desejo pudéssemos realizar o que tivesse em nosso coração, qual caos seria nossa vida e a dos outros.

Se o Senhor nos livrar de nós mesmos de vez em quando, eliminaremos quase que cem por cento dos nossos problemas. Pois é do nosso coração de onde saem  tantas maquinações ou "boas intenções". Bom mesmo é deixar que um grande aliado, chamado Tempo, faça boa parte daquilo que projetamos para nós mesmos e para os outros. Evitaremos, assim, muitos estragos.
Oh! Senhor, Livra-me de mim mesma!

Sue Paulino