segunda-feira, 20 de maio de 2024

valores cristãos

 




A mensagem a seguir tem como base a leitura bíblica no evangelho de Lucas, 15:8,9,10. Que diz -

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.

Todo o capítulo quinze do evangelho de Lucas está distribuído em três parábolas, mas todas trazem uma só mensagem: algo ou alguém que se perdeu. São histórias familiares para os cristãos leitores da Bíblia. Cada uma com uma mensagem sobre resgate, arrependimento, mudança de atitude, ajuda e socorro diversos. Essas três histórias foram proferidas em resposta aos fariseus que murmuravam entre si pelo fato de Jesus estar entre publicanos e pecadores ensinando-lhes, dando-lhes atenção e mesmo comendo com eles.

O primeiro grupo era composto de cobradores de impostos, judeus que trabalhavam para Roma. Portanto, eram considerados traidores, já que cobravam de seu próprio povo para dar aos seus opressores. Os judeus eram cativos do Império Romano.O segundo grupo era composto por pessoas que não seguiam, a rigor, as leis de Moisés, além dos desviados ou combalidos como: beberrões, prostitutas, ladrões, mendigos, escravos, doentes, deficientes, etc. Com essa mensagem de perdidos e achados, Jesus mostra a essência do seu evangelho que é buscar o que se havia perdido. Glória a Deus que Ele nos achou e não desistiu de nós!

Entre as três parábolas, vamos falar sobre a segunda: cujo título é A dracma perdida. A dracma era uma moeda de prata grega equivalente ao denário romano e valia um dia de serviço no campo. Havia um costume entre as famílias em dar às mulheres um colar ou outro atavio com essas moedas, geralmente representando o dote pago do marido por ela.

Além de formalizar o compromisso dela com o noivo , era também uma forma de segurança. Caso acontecesse um infortúnio, ela, vendo-se sozinha e sem amparo, poderia utilizar os valores para recomeçar a vida ou buscar parentes.

Nessa história, Jesus apresenta uma situação na qual a mulher perde uma das moedas em sua própria casa. Qualquer pessoa que perde valores tende a buscá-los. Essa manifestação deve ser vista também em sentido espiritual e cultural. É uma situação que tem muito a ver com as crenças e educação que recebemos ao longo de nossas vidas. Nosso caráter é moldado pelos ensinamentos e influências interiores e exteriores, sejam peças naturais ou questões espirituais. A bíblia diz em Lucas 12.34. “Por isso, onde estiverem os vossos bens mais preciosos, certamente aí também estará o vosso coração.”

À medida que nos afastamos de Deus, nos aproximamos de outras fontes que possam preencher o vazio deixado por Ele. No Éden, podemos ver como o criador se relacionava com a criatura. Nosso Senhor fazia questão de ir até Adão para conversar com ele. Não era uma visita de revista ou controle, mas de conhecimento entre ambos. Imagino como a conversa entre eles tinha caráter instrutivo e de conhecimento. Adão deveria administrar o jardim e, certamente, recebia orientação do Pai.

Desde o Éden, Deus estabeleceu leis e regulamentos para orientar a humanidade. Inicialmente, proibiu o acesso à árvore do conhecimento do bem e do mal. Após a queda, sua mensagem de relacionamento com Ele e sua criação estava presente na consciência humana. Deus acompanhou a família de Adão de perto, como vemos no caso de Caim e Abel, e também quando houve o começo do culto a Ele na descendência de Sete , Gên. 4:27. Essas leis e ensinamentos refletem o cuidado divino e a busca por uma relação justa e íntima com a humanidade.

O propósito dos regulamentos divinos é orientar a humanidade, estabelecendo padrões morais, éticos e práticos para uma vida justa e equilibrada, principalmente em comunidade. Essas leis e ensinamentos refletem o cuidado de Deus protegendo-nos contra o mal e incentivando o bem. Além disso, eles apontam para a necessidade de redenção e apontam para a esperança em Cristo.

Ainda que Deus tivesse ficado em silêncio, suas obras magníficas falariam por si mesmas. Sobre isso, o apóstolo Paulo escreveu na epístola para os romanos : “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles, os que não creem em Deus, fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” Rom. 1.20-23.

Além dessa exuberância de coisas criadas; temos, em nós, a essência de Deus. Ele fez questão de nos fazer conforme “a sua imagem e semelhança.” Gênesis 1:27. Sendo assim, o que sabemos ou nos movemos a fazer de bom é porque ainda temos esse tesouro dentro de nós. A essência do Deus único, cuja Glória os homens tentaram e tentam dar às suas invenções. Is. 42:17 deixa um alerta a quem assim procede: Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição vós sois deuses.

Em Êxodo 19.5-6, o Senhor diz: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.

Também I Cor. 6. 19-20 diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

Diante dessa revelação, como cristãos, temos a responsabilidade de viver em santidade, separando-nos do que é contrário ao Caminho do Senhor. No mundo atual, com o crescimento do pecado e a influência de pensadores divergentes da Palavra de Deus,temos acessos a muitas oportunidades que podem nos afastar do Senhor. Embora essa mudança de rota seja bem vista e aclamada pela sociedade, devemos resistir a essas tentações para não perdermos nossos valores em casa, na igreja e na família. Jesus enfatizou que não basta apenas chamá-Lo de Senhor; é essencial fazer a vontade do Pai para entrar no reino dos céus Mat. 7:21.

O cristianismo, desde sua adoção pelo Império Romano até os dias atuais, influenciou fortemente os valores morais e éticos ocidentais. São valores como: a dignidade humana, caridade, perdão, a importância da comunidade, práticas e valores relacionados ao vestir, casar e outros costumes sociais. Muitos ainda resistem no meio da comunidade europeia e americana, embora a globalização e laicização tentem veementemente erradicar toda e qualquer cultura cristã, fazendo uso da máquina pública, da própria igreja representada pela massificação da doutrina e dos meios de comunicação. São muitos representantes do lado anti-cristão agindo na política, na cultura e na educação.

As influências contrárias à bíblia estão por todos os lados, inclusive aplaudidas ou amenizadas por lideranças pseudo-cristãs. Os cristãos são ridicularizados quando defendem a moral e os bons costumes de acordo com a bíblia. Por causa disso, muitos estão se assemelhando ao mundo na tentativa de aceitação.

Em suma, enquanto o cristianismo moldou profundamente muitos aspectos dos valores culturais ocidentais, influenciando a política, a sociedade e a família, um movimento contrário, pregando a libertação da opressão masculina e da igreja, recrutou mulheres e homens néscios, além de jovens imaturos para serem a voz retumbante dessa nova era, que propaga valores totalmente contrários ao que foi estabelecido por Deus.

É fato que houve e há abusos por parte daqueles que receberam a missão da liderança na sociedade, na igreja e na família, porém não podemos trazer um novo modelo de regência distanciado dos padrões divinos. Ao contrário, as vozes oprimidas devem buscar ser ouvidas à luz da bíblia e não longe dela.

Ainda bem que, desde a tradução da Bíblia e a vantagem de ela ser reproduzida por diversos meios gráficos; podemos, através de uma comunhão sincera com o Espírito Santo, saber o que Deus quer de nós, na condição de seus filhos. O Senhor diz em Salmos 101:6: “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.” Deus continua falando através de seus profetas e através de sua Palavra disponível a todo aquele que crê. E, independentemente de onde estivermos, e como estivermos nesse emaranhado de doutrinas a favor da bíblia ou contrários a ela, …”cada um dará conta de si mesmo diante de Deus.” É o que afirma sua palavra em Rom.14:12.

Portanto, devemos aprender com a parábola da dracma perdida e fazer como aquela mulher, quando acendeu a candeia que representa a Palavra de Deus - a fim de iluminar sua casa escura, guiando-a na busca dos valores que perdeu. A bíblia diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para o meu caminho. quem não se guiar por, estará em escuridão total.

Aquela mulher também varreu a sua casa sombria, buscando com diligência, nos lugares menos prováveis. Isso reflete uma busca cuidadosa e detalhada, persistente e minuciosa até achar o que procurava. Essa atitude nos faz lembrar do que o Senhor diz em Jr.29.13: E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.

A expressão "buscar com todo o coração" significa dedicar-se completamente à busca espiritual e à conexão com Deus. É um ato de devoção e entrega total, onde a pessoa busca se aproximar Dele em todos os aspectos, inclinando sua alma a Ele e investindo tempo em Sua presença. Essa expressão é usada várias vezes na Bíblia, enfatizando a importância de buscar a Deus sem distrações, seja na oração, na leitura da Palavra, no jejum e devocional em grupo ou sozinho.

Jesus expressa, na parábola das dez dracmas, uma jornada que é possível empreender em busca de valores que negligenciamos ao longo de nossas vidas e , como consequência, nos afastamos dEle. Ele faz questão de ressaltar que a mulher buscou diligentemente até achar a moeda. Isto nos alerta a buscar, sem desistir, a essência do cristianismo que nasceu em Cristo e culmina para Ele. Em Rom; 11.36 está escrito: Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

Vamos ampliar, pois, a nossa disposição para buscar a presença e o mover do Espírito Santo em nossa vida diariamente, e buscar, com diligência, os valores cristãos ensinados pelos pais da igreja através da bíblia, até resgatarmos esses valores.

Há mais de dois mil anos que a humanidade recebeu as Boas Novas de salvação através de Jesus e, desde o seu regresso ao Céu, que as bases do verdadeiro evangelho vêm sendo sacudidas por aqueles que desejam modificá-las ou torná-las mais atraentes para conseguir seguidores e encher as igrejas que eles chamam de suas. Mas o alerta deixado por Jesus foi que a porta era estreita e o caminho apertado. E que nós deveríamos nos esforçar para entrar por ela. Mat. 7:13-14.

Na finalização dessa mensagem, quero lhe perguntar: _Quem está por trás dos costumes, da cultura e dos modelos de vida que estão nos oferecendo dia a dia na mídia, na internet, nos filmes, e até mesmo nos grupos de estudo bíblico?

É possível reconhecer um cristão numa praia? Em um shopping? No trabalho? ou qualquer ambiente fora da igreja? Não estamos nós nos vestindo, andando e falando igual ao mundo? Como nos relacionamos com nosso cônjuge, amigos e parentes? Como cuidamos de nossa aparência interna e externa?

Para a maioria das pessoas e, principalmente para as mulheres cristãs, parece que nosso corpo não é morada do Espírito Santo, porque o estamos mostrando como objeto de desejo e concupiscência. Não nos pintamos demais, apertamo-nos demais, enfeitamos demais nossa aparência, a fim de seguirmos um padrão mundano e não o padrão bíblico?

Expomos nossa privacidade nas mídias sociais e fazemos desabafos por lá. Descrevemos os escândalos, mas não oramos por aqueles que caíram. Quantos cristãos não estão comemorando a morte de meliantes e desafetos seus escancaradamente ao invés de chorar pelas almas que se perdem para sempre? Podemos ter prazer na desgraça de quem quer que seja? Olhemos para nossa maneira de viver, pensar, vestir, andar, e ganhar nosso pão de cada dia, e perguntemos a Deus, com sinceridade e insistência, se com esse comportamento estamos lhe agradando. A bíblia nos alerta em I Cor. 10:32 “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus”. Na epístola do apóstolo Pedro está escrito no cap.1º.versículo 15: “ Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

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Que Deus nos abençoe hoje e sempre e faça resplandecer a sua glória sobre nós, amém!

terça-feira, 14 de maio de 2024

No secreto com Deus!


A leitura bíblica dessa mensagem está no capítulo 6 do evangelho de Mateus, a partir do versículo primeiro. Que diz: Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

O sexto capítulo do evangelho de Mateus nos ensina e exorta acerca de como Deus deseja nosso relacionamento e comunhão com Ele.Essa passagem bíblica, escrita há dois mil anos, tem tudo a ver com o universo de redes sociais e mídias em geral. Não é à toa que a Bíblia é atemporal em seus estatutos e mandamentos. E é muito clara no seu registro ao mostrar que o Pai não incentiva nem promove a exposição de seus amados em questões fundamentais para a vida espiritual de cada um.

A oração é no secreto do quarto, a esmola é no secreto do anonimato e o jejum é no secreto do coração.
Jesus deixa muito claro: Nada divulguem, a fim de serem visto, porque Deus não se agrada de tais atitudes. A consequência disso é o cancelamento do galardão tão almejado. Segundo a palavra de Deus, o galardão já foi recebido, quando se buscou louvor humano.

A vontade de se expor sempre existiu no ser humano. Alguns mais e outros nem tanto. Ser admirado, contemplado e notado faz muitos apelarem para extravagâncias. Esse tipo de conduta cresceu muito com o advento das redes sociais.

Deus, entretanto, nunca aprovou qualquer tipo de exposição, ainda mais quando se trata do momento em que nos relacionamos com Ele. Por isso o capítulo 6 do evangelho de Mateus traz uma série de advertências sobre as esmolas, a oração, o jejum, o relacionamento com Ele em geral e a forma como expomos isso ao mundo.

O Versículo 6 diz:" Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6.6"

Já, sobre a esmola, o Senhor diz: "Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. Mateus 6.3,4."

É nesse secreto que buscamos a real presença de Deus e mostramos que a nossa intenção é um relacionamento sério e verdadeiro sem desejo de ser visto e aplaudido pelos homens. Jesus Cristo diz que: o Pai está em secreto, e também vê em secreto.

Tudo aquilo que Deus rejeita e determina que não seja feito é porque existe uma razão espiritual. Ainda que não seja possível entender naquele espaço de tempo ou cultura, a verdade é que Ele sabe de tudo.

- Nos últimos anos, as mídias sociais se tornaram parte essencial da vida diária de milhões de pessoas ao redor do mundo. Plataformas como Facebook, Instagram e Twitter transformaram a forma como nos relacionamos e expressamos nossa identidade.

- No entanto, essa nova era digital também trouxe consigo um fenômeno preocupante chamado de narcisismo virtual. As redes sociais moldam a percepção de nós mesmos e podem levar a um aumento do narcisismo.
O que seria afinal o narcisismo?

O narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo.  As redes sociais funcionam como uma forma de auto descrição, onde o narcisismo dá o tom da narrativa. As pessoas buscam validação, atenção e aprovação online.  A busca constante por likes, comentários e seguidores alimenta o ego e pode impactar nossa vida consideravelmente.

Um estudo recente feito por pesquisadores da universidade Swansea  no reino unido e em
Milão, na Itália, chegou à conclusão de que REDES SOCIAIS PODEM TORNAR INDIVÍDUOS NARCISISTAS.

Antes que o homem pesquisasse sobre essa questão, Deus já permitiu que a sua igreja fosse instruída sobre tais atitudes. Já que é uma armadilha para o ser humano que vai se sentir superior por ter muitos seguidores, receber muitos elogios, principalmente pelas selfies que posta.

Além disso, a constante exposição atrai gente que nutre sentimento de inveja, desejando ser igual ou superior ao que ele vê. Ao expormos a nossa vida espiritual como se fosse um advento social, incorremos na prática da autopromoção.

2 Coríntios 10:17,18 nos adverte:“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.”
Alguém pode dizer que não expõe com essa intenção, mas fica a pergunta:
_ Se não tenho interesse em vender um produto, porque o coloco na vitrine?
É isso mesmo que as redes sociais são: uma vitrine!

O galardão que o cristão deseja é anulado por Deus, quando a sua busca por aprovação e aplausos humanos for maior que a obediência de estar no secreto.
Não podemos e não devemos nos mostrar em momento de intimidade com Deus, nem em momento de ajuda e trabalho ao próximo.

Deus não precisa de fotos e vídeos para vê o que fazemos. A palavra é bem clara: Ele vê em secreto!
Publicar a igreja em momento de devocional ou em momento em que se ajuda ao próximo, é buscar likes humanos. A rede social é para isso: divulgar e receber retorno.

As igrejas estão copiando o mundo exponencialmente. Já não é possível nos deleitarmos na presença de Deus nos cultos de adoração e oração, porque há, a todo momento, gente passando e fazendo fotos e vídeos, quebrando a reverência do momento e expondo a imagem de milhares de pessoas.

Cada igreja, na pessoa de seus pastores e administradores, tem lançado na mídia diuturnamente suas ações sociais, antes chamadas de “esmolas”. Talvez na tentativa de se mostrar um cristão benevolente e que faz o bem à sociedade.

Pv. 27:2 diz: “Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios.” É outro conselho bíblico para aqueles que expõem suas ações sociais na mídia. Se outra pessoa quer fazer menção sobre as atividades da igreja, que o faça, e não a igreja que se promova. Outra situação grave e totalmente enraizada no meio cristão é a divulgação sistemática de todos os cultos.

Falta às pessoas entenderem que o culto não é um evento social. O culto é o momento de adoração a Deus e também de intimidade com Ele. E isso deve ser preservado conforme o próprio Deus instruiu: que fiquemos no secreto.
É muito triste vermos a equipe de mídia, muitas vezes composta por jovens, não participar do culto com adoração, reverência, e equilíbrio, porque esses irmãos são recrutados para o trabalho de divulgação do que está sendo feito no ambiente eclesiástico.

O que a igreja pretende com isso? Atrair desviados e descrentes? Há outras formas de fazer isso sem sacrificar o momento mais importante de nossos dias que é a adoração e culto ao Senhor.
Haverá mil justificativas para que a exposição seja feita e uma só para que não seja feita: Deus não quer! E isso basta!

A ideia do culto como um evento está tão arraigada no pensamento cristão que se copiou o mundo também na divulgação de trabalhos eclesiásticos. Fazemos cartazes com fotos de pregadores e cantores na tentativa de promover essas pessoas como atração para que crentes e não crentes venham ao culto.

A ideia é encher o templo e divulgar nas redes sociais como um evento bem sucedido. Ao invés de divergir do mundo, estamos convergindo para o mundo.

Ao usar esses meios mundanos para atrair pessoas para o culto, abrimos uma falsa concepção de que virão para assistir a um espetáculo. Dessa forma, a igreja está cheia de expectadores e não de adoradores. E, na condição de expectadores, as pessoas se sentem no direito de opinar sobre o culto, desmerecendo-o ou promovendo-o, sem atentar, entretanto, que o culto é para Deus e que é Ele que recebe ou não recebe o trabalho feito, inclusive por aqueles que criticam.
“Não se amoldem ao padrão deste mundo,” É o que a Bíblia nos alerta em romanos 12.2. Não podemos ser iguais ao mundo. E diz mais:” mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”

Entender e experimentar qual é a vontade de Deus, passa pela renovação de pensamento.
Por isso que precisamos andar na contramão do mundo e não de braços dados com o mundo.
Que revelação O Senhor nos dá, quando nos instrui a viver no secreto com Ele! Jesus Está dizendo em Mateus 6, em claro e bom som, que basta a nós chamarmos a atenção de Deus.

Todavia, nada do que fizermos deve ser porque esperamos qualquer gratificação e sim porque O amamos e devemos fazer o que a Sua palavra orienta que façamos.E a promessa é que Deus abençoará seus filhos publicamente.

Que Deus abra nossa mente e coração para entendermos e praticarmos essa palavra.

Peço que repasse essa mensagem para que outras pessoas sejam edificadas e instruídas.Canal @SacerdócioSanto1301 NO YOUTUBE, um canal de mensagens bíblicas.



Sue Paulino





A SEGUNDA MILHA: Indo além do esperado!



A leitura bíblica dessa mensagem está no evangelho de Mateus, capitulo 5, versículo 41, e diz: "Se alguém obrigar você a andar uma milha, vá com ele duas."

A expressão "segunda milha" tem origem bíblica e se refere a uma prática legal estabelecida pela antiga Roma, que exigia das pessoas subjugadas a eles a carregarem cargas por uma milha para os soldados romanos. Nos dias atuais, uma milha equivale a aproximadamente 1,6 quilômetros ou 1.600 metros.

O contexto da 2a milha era sobre o judeu e o soldado romano, o povo oprimido e o povo opressor. A lei obrigava a qualquer judeu carregar os pertences de guerra ou cargas do soldado por uma milha. Isso, além de humilhante, era algo ruim. E é nesse contexto histórico terrível, que Jesus nos ensina sobre a segunda milha, um modelo de espelho não borrado do caráter cristão.

Segundo o capítulo 5 do evangelho de Mateus, Jesus fez referência a essa norma jurídica, quando apresentava uma série de preceitos fundamentais para a vida cristã. Entre esses preceitos estava “a segunda milha.”

Imagine que você está sob o domínio de um povo hostil, que te humilha e ainda toma parte do que você tem, tanto do salário quanto de bens! Esse povo hostil resolve que você deve levar suas cargas, a pé e nas costas ou cabeça, por uma milha.

E não importa se você tem trabalho a fazer, se está doente e cansado, se pode fazê-lo naquele momento ou não. O fato é que terá que obedecer às ordens deles e servir de “meio de transporte” para a pesada bagagem do inimigo. Esse mesmo que transformou sua vida numa sucessiva montanha russa de altos e baixos.

A esse ou essa que é intragável, Jesus nos ensinou que fizéssemos além do que nos obrigavam ou nos pediam. 

A segunda milha é como se fosse um caroço espinhoso e difícil de engolir, pois nos obriga a vencer o orgulho entranhado em nós, um mal que se esconde e exala um odor desagradável, mas que não expomos nem tratamos como deveríamos.

A segunda milha é uma dose extra de tristeza, porém necessária para nos desbloquear e curar. Além disso, ela purifica nosso orgulho e corrige nossas ideias equivocadas sobre justiça.

Não há como obedecer às ordens de Jesus , se não tivermos sido transformados pelo poder do Espírito Santo. Em Mateus 5:48, está escrito: -“Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês". Isso nos mostra o quanto a vida cristã é marcada por renúncias e responsabilidades nas escolhas e conduta.

Ouvir de Jesus acerca de vários pontos da caminhada cristã e, em especial, sobre como proceder em relação a inimigos como os romanos, desfazia toda ideia dos judeus sobre justiça e juízo.

É importante considerarmos que  a verdadeira justiça é exclusividade de Deus. Assim afirma o salmista:

“O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino.” Salmos 45:6.

Diante disso chegamos à conclusão de que a justiça humana jamais se comparará à justiça de Deus. Só Ele conhece tudo e sabe de tudo e é impossível enganá-lo. Por isso, quando Ele age, sabemos que fez por causa da sua incomparável justiça. Os judeus queriam ser libertos de seus opressores romanos, e isso aconteceu, todavia somente no tempo de Deus.

Jesus nos ensinou a fazermos sempre mais do que é esperado de nós. Veja e ouça o que está escrito em Mateus 5:46-48: Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso!
E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso!

Nada é possível fazermos de nós mesmos, entretanto nosso Salvador disse que não nos deixaria só, quando retornasse ao Pai Celeste. Em Jo. 14:16-17, Ele prometeu enviar outro igual a Ele para nos ajudar na caminhada cristã. E esse ajudador vive entre nós e está em nós e se chama Espirito Santo. Portanto é vivendo em comunhão com Ele que somos transformados dia após dia e capacitados a cumprir tão espinhosa diretriz.

A finalização do capítulo 5 do evangelho de Mateus não nos aponta outra alternativa se não: "Amar nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam, e orar pelos que nos maltratam e nos perseguem. Mateus 5: 44.

"O ato de amar é a manifestação do sentimento de amor, e é visto através da combinação de ações e sentimentos como empatia, afeição, carinho, paixão e altruísmo. O amor nos une e traz um profundo e significativo enriquecimento às nossas vidas.” Bendizer significa falar bem, elogiar, enaltecer.
E orar é o maior e mais profundo meio pelo qual abençoamos alguém.

E aí? está disposto ou disposta a elogiar e enaltecer quem só fala mal de você?
Está disposto ou disposta a fazer somente o bem para aqueles que odeiam você?
Está disposto ou disposta a elevar suas mãos aos céus e pedir bênçãos da salvação para aqueles que perseguem você?
Sabe por qual motivo Jesus nos instruiu a agirmos assim?

Em Mateus 5:44, Ele diz que devemos agir assim: para que sejamos filhos do nosso Pai que está nos céus; Em outras palavras, Nosso Senhor está dizendo que devemos agir como Ele próprio agiu em relação aos seus perseguidores"

Encerro essa mensagem lhe pedindo que não desista de parecer com Jesus. Insista em agradar ao Pai, obedecendo à sua Palavra. Não se acomode ao evangelho triunfalista pregado por pessoas que não têm compromisso com a Verdade.

O caminho para o céu é bem estreito, a porta de entrada para esse caminho é mais estreita ainda. Todavia somos mais que vencedores em Cristo Jesus.

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