domingo, 11 de agosto de 2024

 

                                      

No salmo primeiro, encontramos uma grande instrução e lição acerca desse assunto. Nele está escrito o seguinte:

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho do ímpio, nem se detém no caminho dos pecadores, e nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na palavra do Senhor e nela medita dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no tempo certo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Quantos conselhos excelentes temos nessa passagem, além de promessas maravilhosas.

É na bíblia que encontramos a palavra de sabedoria e força.

Entretanto, no dia a dia, somos bombardeados com muitas instruções e conselhos vindos de tantas pessoas.

E quantas delas se dizem influenciadoras, filósofas ou estudiosas de comportamento humano.

Muitos conselhos são genéricos e, à primeira impressão, parecem bons, mas, em sua esmagadora maioria, nos levam para longe do propósito de Deus.

Vejamos dois deles repetidos exaustivamente:
Siga seu coração >>> essa é uma instrução comum, porque parte do princípio de que o coração é nosso melhor conselheiro, todavia a bíblia diz que o coração é tremendamente enganoso e perverso.
Jer. 17:9., principalmente se ele não for dirigido e subordinado ao Senhor.

Outro conselho é:
O importante é ser feliz, direcionando os desavisados a cederem às pressões carnais, quando a bíblia diz que são felizes e abençoados aqueles cuja satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. Salmo 1. 2

Ao priorizarmos Deus e entregarmos o controle de nossas vidas a Ele, estaremos vivendo de acordo com Sua palavra. E, evitando más influências, somos comparados a árvores bem fincadas e de raízes profundas, vivendo junto a ribeiros de água, porque nos alimentamos da fonte pura e dinâmica que é a Palavra de Deus.

Jeremias 17.7,8 também faz alusão a essa metáfora da árvore junto a ribeiros de águas:

“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não fica fatigado, nem deixa de dar fruto.” Aleluia!

Nesta passagem, o profeta destaca que o homem, ao confiar em Deus, é semelhante à árvore que estende suas raízes até as águas, sem temer os dias de seca.

Na biologia, essas árvores são reconhecidas por desenvolverem um sistema radicular profundo, explorando camadas mais profundas do solo para capturar nutrientes e água. Assim, elas não apenas percebem a presença da água, mas também crescem em sua direção.

O Sistema radicular é o desenvolvimento de raízes, que crescem e se multiplicam de acordo com suas necessidades por água e nutrientes. Esse processo é uma resposta adaptativa das plantas para buscar a água necessária para a sua sobrevivência. Quando as raízes percebem a presença de um gradiente de umidade no solo, elas crescem em direção à fonte de água, otimizando a absorção de nutrientes e a hidratação da planta.

Que tremendo exemplo a natureza nos dá! Por isso Deus usa o profeta para nos direcionar a uma lição profunda de sabedoria e força, nos levando a compreender o quanto é importante fincar raízes e direcioná-las ao Senhor Jesus que é nossa fonte de água viva.

A metáfora das raízes cumpre-se em nós quando vivemos os desafios da vida e seguimos as orientações do Espírito Santo, que não nos deixa perder a fé e a esperança.

A letra do hino “só quem tem raiz” é inspiradora, quando diz:

“Quando fui ferido, machucado
Minha raiz cresceu.
Quando perseguido, caluniado
Minha raiz cresceu.
Quando perdoei e esqueci
Minha raiz cresceu.
Quando ajoelhei e Te busquei
Minha raiz cresceu.

Glória a Deus que é quem nos capacita a vencer todas as coisas.

Quando Jesus, em seus momentos finais antes da crucificação, se reuniu com seus discípulos, não somente os orientou sobre o que havia de vir sobre Ele, como também sobre as tribulações que seus filhos viveriam após sua morte. Diante disso Ele nos deu a seguinte promessa e esperança:

“ …Tenho falado essas coisas para que tenhais paz em mim, no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo. 16:33.

Portanto, Ele é a nossa paz e segurança, e assim como Ele venceu, nós também venceremos este presente século mal.

O ser humano geralmente nasce pronto, porém é por natureza incompleto. Essa incompletude não se resolve na vida diária e nas relações sociais, por mais que ele tente e tenha muitas oportunidades para isso, isso acontece porque ele foi feito à imagem de Deus e tem características inerentes de sua espiritualidade.

Por isso, quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais ele tem suas necessidades preenchidas e resolvidas nEle. A ansiedade, o medo e a insegurança vão cedendo espaço ao conforto de sua santa presença.

O contrário disso, entretanto, traz degradação, insegurança e confusão.

Quanto mais distante de Deus o homem vive, mais ele desce ao calabouço de escuridão e desespero, buscando águas sujas e comidas deterioradas com a ilusória finalidade de aplacar sua sede e fome. Usam a bebida, o cigarro e drogas, sexo e baladas como meio para alegria e realizações.

Não obstante, alguns criam sua própria religião e caminhos para chegarem-se a Deus, mas não encontram o que necessitam, porque até o caminho para chegarmos a Ele, foi o próprio Deus quem nos deu.

Por isso Jesus disse:

Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo. 14:6

Para que nossas raízes cresçam e se fortaleçam, faz-se necessário que, assim como as árvores, desenvolvamos o nosso sistema radicular profundo e sigamos em direção aos ribeiros de águas chamados Jesus e o Espírito Santo.

Na oração, na confiança, no conhecimento de sua Palavra, na busca pelos dons, no jejum, na prática de boas obras e na santificação bebemos dessa água.

Em João 7: 37 e 38, está escrito: “E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”

O rio profundo de Deus manifestado em nós é o Espírito Santo, esse que nos foi dado, quando Jesus voltou ao Céu.

O Espírito Santo é nosso consolador e amigo, e nunca nos deixará sozinhos, se vivermos em santidade e novidade de vida. Ele nos guia especialmente para o céu. Por isso Paulo nos instruiu a não entristecê-lo, porque Ele é nosso selo para o dia da redenção. Ef. 4:30.

O Espírito Santo é a nossa alegria verdadeira, o seu fruto gerado em nós nos leva a nos movermos por fé e ter confiança em Deus e em seus propósitos. Através dEle entendemos que tudo que nos acontece é para nosso bem, por mais que não entendamos muitas coisas!

Ele nos foi dado em boa medida, e sua presença se faz proeminente na regeneração, quando recebemos Jesus como Salvador, na capacitação, quando recebemos dons, na direção da vida e instruções para santificação, quando ouvimos sua voz. Além disso, se quisermos e crermos também seremos revestidos desse Espírito, conforme Lucas 24:49, cumprido em atos 2: 3 e 4.

Lancemos nossas raízes para Deus!

Fazendo assim as agruras da vida nunca nos farão retroceder, porque sabemos em quem temos crido! O apóstolo Paulo nos diz:

Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Rom. 8:38, 39.
… quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Ap.22:17

Louvado seja Deus!

 



ANGUSTIADOS PELAS CIRCUNSTÂNCIAS!

Você já esteve de posse de bênçãos que mais tarde escaparam de suas mãos?

Você já teve a sensação de que havia recebido algo de Deus segundo suas promessas, mas esse algo acabou?

Provavelmente você já esteve muito confuso ou confusa com situações espirituais e carnais, sem saber ao certo se tudo aquilo provinha de Deus ou não.

Isso tudo faz parte de nossa jornada. E

É algo que Deus nos permite viver para nos ensinar a confiar.

A Bíblia diz que o homem que confia em Deus é comparado a árvores plantadas junto a ribeiros de águas, o qual dá seu fruto na estação certa.

Jeremias 17:7-8.

Vamos nos recordar e comentar sobre a experiência vivida por dois discípulos de Jesus, quando,  a caminho de Emaús, eles têm um encontro sobrenatural com Jesus, que, já ressuscitado, apareceu a eles.

Em Lucas 24, a partir do versículo 13, está escrito:

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.

14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.

15 E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.

16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.

17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?

Esse texto bíblico nos acena com muitas instruções e conselhos. 

Os dois discípulos estavam bastante desmotivados diante do que eles haviam presenciado. JESUS, o Messias, aquele que tinha sido a alegria deles por cerca de três anos e meio, que realizou muitos milagres, repreendendo o mar em fúria e fazendo reviver mortos, era ele próprio agora um defunto.

Como se não bastasse, sua morte tinha sido terrivelmente cruel, violenta e desumana.

Aqueles dois estavam desnorteados pelos acontecimentos, conversando entre eles sobre tudo que ocorrera, quando Jesus se aproximou de ambos e perguntou sobre o que conversavam. 

A Bíblia diz que os olhos de ambos estavam fechados, ou seja, sem discernimento, e por isso   não reconheceram que se tratava de Jesus.

Infelizmente é isso que acontece com a maioria de nós, quando olhamos para as circunstâncias dos problemas que nos afligem, perdemos a capacidade de vermos Jesus. 

No caminho de Emaús de nossas vidas, andamos sem esperança, andamos sem discernimento. Não há ânimo nem alegria.

No auge da conversa com Jesus, esses discípulos desabafam:

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Luc.24:21

Em outras palavras, aqueles dois homens disseram: tínhamos Por certo de que Jesus era o Messias aguardado, aquele que viria para salvar Israel de seus inimigos. Mas diante de tudo que aconteceu, percebemos que não era bem assim.

Quando criamos expectativas humanas diante das coisas espirituais, restringimos o poder e onisciência de Deus, com isso perdemos a fé, porque só enxergamos o visível.

A fé daqueles discípulos estava tão abalada, embora   eles tivessem consciência  de que as mulheres já tinham testemunhado que o túmulo de Jesus estava vazio, e que elas o tinham visto ressuscitado, e  que também Pedro estivera no sepulcro e havia constatado que de fato o corpo de Jesus havia sido removido de lá. 

Mesmo assim, eles não conseguiram ressignificar as circunstâncias, mesmo assim eles não conseguiram ter ânimo e confiança. Achavam que as mulheres não estavam bem mentalmente e por certo tinham visto coisa. É mais fácil acreditar que tudo é coisa da nossa cabeça, a acreditar no poder sobrenatural de Deus.

assim agimos quando vivemos um problema. Nos esquecemos das promessas de Deus, não nos lembramos dos muitos milagres que ele já nos fez outrora. Até mesmo não prestamos atenção à presença e à voz de Jesus.

As circunstâncias nos abatem, mas Jesus nos anima.

Espero que hoje você tire seus olhos das circunstâncias e olhe para Jesus que está neste momento ao seu lado, falando ao seu coração para confiar e olhar somente para Ele.

Que não fale das maravilhas de Deus apenas do passado, mas foque nas bençãos e maravilhas de agora e sempre, porque Jesus nos garantiu que estaria conosco até a consumação dos séculos.

Amém!

Que Deus nos abençoe!

 


terça-feira, 18 de junho de 2024

AGRADAR A DEUS - uma jornada de obediência e dedicação! PARTE 2

 


Na primeira parte dessa mensagem, refletimos sobre Moisés e Jó, dois personagens bíblicos claramente elogiados e honrados por Deus por fazer sempre o que lhe agradava. Ex. 33.17 e Jó 1:8 e sobre Jesus nosso maior exemplo por fazer sempre o que agradava ao pai. Jo.8:29.

Quando nos empenhamos em agradar ao Pai, na verdade estamos também honrando a Ele na presença de toda a criação, porque os anjos testemunham o que fazemos. E isso vai além de crer no Senhor, porque honrá-lo é um padrão de excelência alcançado pelo cristão que vive na disposição do Espírito Santo.

Romanos 8:8 diz que “os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
Porque estamos vivendo segundo os desejos carnais e estes vivem claramente em guerra contra o Espírito.

Saul quis agradar a Deus à sua maneira, quando poupou o que Ele mandou destruir na guerra contra os amalequitas. Saul não só trouxe despojos da batalha como também animais para sacrificar a Deus.
I Sam.15:21 diz: “Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor teu Deus em Gilgal.”
O versículo claramente indica que Saul e o povo tinham a intenção de agradar a Deus ao trazer “o que eles consideravam o melhor para sacrificar a Ele.

Não estamos, nós cristãos, assim envolvidos em selecionar o que achamos de melhor no mundo, trazendo para dentro da casa de Deus? Oferecendo ritmos, modelos de templos e cultos inspirados em padrões mundanos com a clara intenção de reter pessoas, quando Deus se agrada de corações sinceros e simplicidade?

A resposta do profeta Samuel a Saul foi:
“Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” I Sam.15:22,23.

Qualquer pessoa temente a Deus deve tremer diante de tais palavras e repensar sua maneira de cultuar e servi-lo. Porque Deus está interessado em primeiro lugar na nossa obediência. A maneira de viver do cristão está em primeiro lugar no interesse de Deus.

Não adiantará quantas vezes formos aos cultos, o que fazemos de espetacular para Ele nos eventos e trabalhos eclesiásticos, no valor do dízimo ou da oferta que levamos, no louvor que cantamos, nos cargos que ocupamos, se não vivermos segundo o padrão dos ensinamentos do Senhor.

Em Salmos 147:11 está escrito: “O Senhor se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.”

Deus não aceita migalhas de homem algum. Ou damos tudo a Ele ou não teremos como agradar-lhe.
“Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. 2 Timóteo 2:4.

Uma vida que agrada a Deus passa também pela necessidade de viver dedicado à sua obra, no zelo pelo seu reino e por sua doutrina.


Além de nossas ações claramente demonstrarem o que há em nosso coração, é imprescindível uma vida de oração e fé.

Uma vez que “sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Heb. 11:6

Das muitas vezes que lemos sobre Deus repreendendo seu povo no antigo testamento, o Senhor repetia que não se agradava dos sacrifícios, das festas, das ofertas oferecidas, porque as pessoas não estavam vivendo uma vida de princípios, conforme o próprio Deus havia estabelecido.

Fazer justiça, andar em sinceridade, amar uns aos outros são alguns princípios que agradam a Deus.

O apóstolo Paulo escrevendo aos tessalonicenses disse: “Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. 1Ts 4.1

A maneira como convém andar e agradar a Deus está em sua palavra, numa vida de santificação e em nossa comunhão com o Espírito Santo que nos ajuda e orienta todos os momentos.


Sue Paulino


AGRADAR A DEUS - uma jornada de obediência e dedicação!

 


E aquele que me enviou está comigo. O pai não tem me deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. Jo.8:29

O versículo em questão mostra Jesus nos fazendo uma revelação contundente e poderosa: Ele tem a garantia da companhia e cuidado do Pai, porque faz sempre o que lhe agrada, deixando claro que a presença poderosa de Deus era condicional.

Nisso entendemos que quando Deus não se agrada da conduta e intenções de uma pessoa, é presumível que essa pessoa não tenha a beleza e alegria de sua presença.

No capítulo 33 do livro de Êxodo, é narrado que Deus informou a Moisés que não acompanharia o povo de Israel em sua jornada até Canaã devido à sua teimosia e desobediência e que designaria um anjo para acompanhá-los. Este episódio ilustra como a desobediência contínua pode nos privar da gloriosa presença de Deus.

Contudo, Moisés implora a Deus, dizendo: “Se não fores conosco, não nos deixes partir daqui.”

Ele questiona como as nações vizinhas poderiam saber que ele e o povo encontraram favor aos olhos de Deus, se não fosse pela companhia divina que os distinguiria de todos os demais povos sobre a terra (Êxodo 33:15-16).

Esses versículos destacam que a presença de Deus era o selo distintivo de que Moisés e os israelitas eram agraciados pelo Senhor, diferenciando-os de todas as outras nações. Deus atende ao apelo de Moisés, prometendo estar com eles, pois se agradou especificamente de Moisés (Êxodo 33:17).

A história de Jó é também um bom exemplo de como Deus Pai fica satisfeito e orgulhoso dos filhos que andam retamente. Relembremos o que Deus falou ao inimigo sobre esse homem: “Observaste tu ao meu servo Jó? Porque não há na terra ninguém semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”. Jó 1:8.

O texto bíblico apresenta com nitidez o quanto Deus tem prazer nos filhos que lhe são obedientes. Aqui não se discute o amor dEle, pois é incondicional por toda a sua criação, aqui falamos de agradar, dar-lhe prazer e alegria. É um ato voluntário e de bom grado buscar como agradar a Deus. Quando agradamos ao Senhor, nos alinhamos ao Céu!

Em Jo. 3.16, a Bíblia nos diz “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Ora, aqui a passagem nos apresenta um Deus que foi capaz de sacrificar seu filho mui amado, para poder dar vida eterna a todos os que creem nEle e em seu filho. Parece que está tudo bem se “apenas crermos.” Mas não, não está tudo bem. Crer é a porta de entrada para uma vida de transformação, e essa transformação é vista através do dia a dia, na prática de atitudes as quais o Senhor espera de nós.

No batismo de Jesus no rio Jordão, Deus afirmou para todos que ali estavam: “Este é meu filho amado, em quem me comprazo”. Mateus 3.16. Ou seja, era o filho que lhe dava alegria, que O fazia ter satisfação.

O apóstolo Pedro nos afirma que Ele, Jesus, “recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido”. 2 Ped. 1.17.

Nessa passagem, o apóstolo lembra um outro evento, quando, no monte da transfiguração, Deus novamente falou o quanto sentia prazer em seu filho. Ao dizer que Cristo o deixava satisfeito e feliz, o Pai O estava honrando. E em Neemias 8:10 está escrito, na parte final do versículo, que “... a alegria do Senhor é a Vossa força”. Estando Deus satisfeito conosco, somos fortalecidos ou somos mais fortes.

É para dar a alegria a Deus que Jesus nos ensinou ser preciso fazer o que seu Pai queria. E antes que listemos o que é preciso fazer, deixemos bem claro que não é o que achamos, não é o que pensamos; mas o que a Bíblia diz que devemos fazer. Para o mundo, agradar a alguém está atrelado a quem você agrada, como agrada e por que agrada. Dessa forma, o ser humano caído vai mudar suas atitudes de acordo com quem ele deseja agradar. Os filhos de Deus só têm uma forma de agradar-Lhe: é fazendo o que Ele nos ordenou que fizéssemos.

Dessa forma, aos que criam em Jesus, ele os advertia: “Se vós permanecerdes nas minhas palavras, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo. 8:31-32. A libertação vem com o conhecimento da verdade e a verdade vem com a permanência nas palavras de Cristo. É algo contínuo, é uma busca contínua.

Jesus também disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” Jo: 14:15. E mandamentos, bem como exemplos, não faltam na Bíblia. O Novo Testamento, então , está repleto de contínuos ensinamentos do Senhor, não somente em palavras, mas em exemplos.

Em um desses momentos, um doutor da lei, querendo experimentar o Mestre, dirigiu-lhe a seguinte pergunta: “Qual é o grande mandamento da Lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat. 22: 37-40.

Concluímos, então, diante dessa resposta, que não temos como cumprir os mandamentos e “sermos exemplos dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé e na pureza”, segundo está escrito em 1Tim. 4:12; se não amarmos acima de tudo e de todos a Deus e, consequentemente, nosso próximo.

Lembre -se de que Jesus é o nosso ajudador e que enviou um outro igual a Ele para sermos fortalecidos e ensinados durante toda a nossa jornada cristã. Temos a maior e melhor ajuda que é a presença do Espírito Santo. “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” Alertou-nos o apóstolo Paulo em ef. 4:30

Se essa msg edificou sua vida, compartilhe com outras pessoas. Vamos pregar essa palavra em tempo e fora de tempo, porque Jesus está ás portas!

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Acesse a segunda parte dessa mensagem nesse blog


segunda-feira, 20 de maio de 2024

valores cristãos

 




A mensagem a seguir tem como base a leitura bíblica no evangelho de Lucas, 15:8,9,10. Que diz -

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.

Todo o capítulo quinze do evangelho de Lucas está distribuído em três parábolas, mas todas trazem uma só mensagem: algo ou alguém que se perdeu. São histórias familiares para os cristãos leitores da Bíblia. Cada uma com uma mensagem sobre resgate, arrependimento, mudança de atitude, ajuda e socorro diversos. Essas três histórias foram proferidas em resposta aos fariseus que murmuravam entre si pelo fato de Jesus estar entre publicanos e pecadores ensinando-lhes, dando-lhes atenção e mesmo comendo com eles.

O primeiro grupo era composto de cobradores de impostos, judeus que trabalhavam para Roma. Portanto, eram considerados traidores, já que cobravam de seu próprio povo para dar aos seus opressores. Os judeus eram cativos do Império Romano.O segundo grupo era composto por pessoas que não seguiam, a rigor, as leis de Moisés, além dos desviados ou combalidos como: beberrões, prostitutas, ladrões, mendigos, escravos, doentes, deficientes, etc. Com essa mensagem de perdidos e achados, Jesus mostra a essência do seu evangelho que é buscar o que se havia perdido. Glória a Deus que Ele nos achou e não desistiu de nós!

Entre as três parábolas, vamos falar sobre a segunda: cujo título é A dracma perdida. A dracma era uma moeda de prata grega equivalente ao denário romano e valia um dia de serviço no campo. Havia um costume entre as famílias em dar às mulheres um colar ou outro atavio com essas moedas, geralmente representando o dote pago do marido por ela.

Além de formalizar o compromisso dela com o noivo , era também uma forma de segurança. Caso acontecesse um infortúnio, ela, vendo-se sozinha e sem amparo, poderia utilizar os valores para recomeçar a vida ou buscar parentes.

Nessa história, Jesus apresenta uma situação na qual a mulher perde uma das moedas em sua própria casa. Qualquer pessoa que perde valores tende a buscá-los. Essa manifestação deve ser vista também em sentido espiritual e cultural. É uma situação que tem muito a ver com as crenças e educação que recebemos ao longo de nossas vidas. Nosso caráter é moldado pelos ensinamentos e influências interiores e exteriores, sejam peças naturais ou questões espirituais. A bíblia diz em Lucas 12.34. “Por isso, onde estiverem os vossos bens mais preciosos, certamente aí também estará o vosso coração.”

À medida que nos afastamos de Deus, nos aproximamos de outras fontes que possam preencher o vazio deixado por Ele. No Éden, podemos ver como o criador se relacionava com a criatura. Nosso Senhor fazia questão de ir até Adão para conversar com ele. Não era uma visita de revista ou controle, mas de conhecimento entre ambos. Imagino como a conversa entre eles tinha caráter instrutivo e de conhecimento. Adão deveria administrar o jardim e, certamente, recebia orientação do Pai.

Desde o Éden, Deus estabeleceu leis e regulamentos para orientar a humanidade. Inicialmente, proibiu o acesso à árvore do conhecimento do bem e do mal. Após a queda, sua mensagem de relacionamento com Ele e sua criação estava presente na consciência humana. Deus acompanhou a família de Adão de perto, como vemos no caso de Caim e Abel, e também quando houve o começo do culto a Ele na descendência de Sete , Gên. 4:27. Essas leis e ensinamentos refletem o cuidado divino e a busca por uma relação justa e íntima com a humanidade.

O propósito dos regulamentos divinos é orientar a humanidade, estabelecendo padrões morais, éticos e práticos para uma vida justa e equilibrada, principalmente em comunidade. Essas leis e ensinamentos refletem o cuidado de Deus protegendo-nos contra o mal e incentivando o bem. Além disso, eles apontam para a necessidade de redenção e apontam para a esperança em Cristo.

Ainda que Deus tivesse ficado em silêncio, suas obras magníficas falariam por si mesmas. Sobre isso, o apóstolo Paulo escreveu na epístola para os romanos : “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles, os que não creem em Deus, fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” Rom. 1.20-23.

Além dessa exuberância de coisas criadas; temos, em nós, a essência de Deus. Ele fez questão de nos fazer conforme “a sua imagem e semelhança.” Gênesis 1:27. Sendo assim, o que sabemos ou nos movemos a fazer de bom é porque ainda temos esse tesouro dentro de nós. A essência do Deus único, cuja Glória os homens tentaram e tentam dar às suas invenções. Is. 42:17 deixa um alerta a quem assim procede: Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição vós sois deuses.

Em Êxodo 19.5-6, o Senhor diz: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.

Também I Cor. 6. 19-20 diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

Diante dessa revelação, como cristãos, temos a responsabilidade de viver em santidade, separando-nos do que é contrário ao Caminho do Senhor. No mundo atual, com o crescimento do pecado e a influência de pensadores divergentes da Palavra de Deus,temos acessos a muitas oportunidades que podem nos afastar do Senhor. Embora essa mudança de rota seja bem vista e aclamada pela sociedade, devemos resistir a essas tentações para não perdermos nossos valores em casa, na igreja e na família. Jesus enfatizou que não basta apenas chamá-Lo de Senhor; é essencial fazer a vontade do Pai para entrar no reino dos céus Mat. 7:21.

O cristianismo, desde sua adoção pelo Império Romano até os dias atuais, influenciou fortemente os valores morais e éticos ocidentais. São valores como: a dignidade humana, caridade, perdão, a importância da comunidade, práticas e valores relacionados ao vestir, casar e outros costumes sociais. Muitos ainda resistem no meio da comunidade europeia e americana, embora a globalização e laicização tentem veementemente erradicar toda e qualquer cultura cristã, fazendo uso da máquina pública, da própria igreja representada pela massificação da doutrina e dos meios de comunicação. São muitos representantes do lado anti-cristão agindo na política, na cultura e na educação.

As influências contrárias à bíblia estão por todos os lados, inclusive aplaudidas ou amenizadas por lideranças pseudo-cristãs. Os cristãos são ridicularizados quando defendem a moral e os bons costumes de acordo com a bíblia. Por causa disso, muitos estão se assemelhando ao mundo na tentativa de aceitação.

Em suma, enquanto o cristianismo moldou profundamente muitos aspectos dos valores culturais ocidentais, influenciando a política, a sociedade e a família, um movimento contrário, pregando a libertação da opressão masculina e da igreja, recrutou mulheres e homens néscios, além de jovens imaturos para serem a voz retumbante dessa nova era, que propaga valores totalmente contrários ao que foi estabelecido por Deus.

É fato que houve e há abusos por parte daqueles que receberam a missão da liderança na sociedade, na igreja e na família, porém não podemos trazer um novo modelo de regência distanciado dos padrões divinos. Ao contrário, as vozes oprimidas devem buscar ser ouvidas à luz da bíblia e não longe dela.

Ainda bem que, desde a tradução da Bíblia e a vantagem de ela ser reproduzida por diversos meios gráficos; podemos, através de uma comunhão sincera com o Espírito Santo, saber o que Deus quer de nós, na condição de seus filhos. O Senhor diz em Salmos 101:6: “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.” Deus continua falando através de seus profetas e através de sua Palavra disponível a todo aquele que crê. E, independentemente de onde estivermos, e como estivermos nesse emaranhado de doutrinas a favor da bíblia ou contrários a ela, …”cada um dará conta de si mesmo diante de Deus.” É o que afirma sua palavra em Rom.14:12.

Portanto, devemos aprender com a parábola da dracma perdida e fazer como aquela mulher, quando acendeu a candeia que representa a Palavra de Deus - a fim de iluminar sua casa escura, guiando-a na busca dos valores que perdeu. A bíblia diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para o meu caminho. quem não se guiar por, estará em escuridão total.

Aquela mulher também varreu a sua casa sombria, buscando com diligência, nos lugares menos prováveis. Isso reflete uma busca cuidadosa e detalhada, persistente e minuciosa até achar o que procurava. Essa atitude nos faz lembrar do que o Senhor diz em Jr.29.13: E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.

A expressão "buscar com todo o coração" significa dedicar-se completamente à busca espiritual e à conexão com Deus. É um ato de devoção e entrega total, onde a pessoa busca se aproximar Dele em todos os aspectos, inclinando sua alma a Ele e investindo tempo em Sua presença. Essa expressão é usada várias vezes na Bíblia, enfatizando a importância de buscar a Deus sem distrações, seja na oração, na leitura da Palavra, no jejum e devocional em grupo ou sozinho.

Jesus expressa, na parábola das dez dracmas, uma jornada que é possível empreender em busca de valores que negligenciamos ao longo de nossas vidas e , como consequência, nos afastamos dEle. Ele faz questão de ressaltar que a mulher buscou diligentemente até achar a moeda. Isto nos alerta a buscar, sem desistir, a essência do cristianismo que nasceu em Cristo e culmina para Ele. Em Rom; 11.36 está escrito: Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

Vamos ampliar, pois, a nossa disposição para buscar a presença e o mover do Espírito Santo em nossa vida diariamente, e buscar, com diligência, os valores cristãos ensinados pelos pais da igreja através da bíblia, até resgatarmos esses valores.

Há mais de dois mil anos que a humanidade recebeu as Boas Novas de salvação através de Jesus e, desde o seu regresso ao Céu, que as bases do verdadeiro evangelho vêm sendo sacudidas por aqueles que desejam modificá-las ou torná-las mais atraentes para conseguir seguidores e encher as igrejas que eles chamam de suas. Mas o alerta deixado por Jesus foi que a porta era estreita e o caminho apertado. E que nós deveríamos nos esforçar para entrar por ela. Mat. 7:13-14.

Na finalização dessa mensagem, quero lhe perguntar: _Quem está por trás dos costumes, da cultura e dos modelos de vida que estão nos oferecendo dia a dia na mídia, na internet, nos filmes, e até mesmo nos grupos de estudo bíblico?

É possível reconhecer um cristão numa praia? Em um shopping? No trabalho? ou qualquer ambiente fora da igreja? Não estamos nós nos vestindo, andando e falando igual ao mundo? Como nos relacionamos com nosso cônjuge, amigos e parentes? Como cuidamos de nossa aparência interna e externa?

Para a maioria das pessoas e, principalmente para as mulheres cristãs, parece que nosso corpo não é morada do Espírito Santo, porque o estamos mostrando como objeto de desejo e concupiscência. Não nos pintamos demais, apertamo-nos demais, enfeitamos demais nossa aparência, a fim de seguirmos um padrão mundano e não o padrão bíblico?

Expomos nossa privacidade nas mídias sociais e fazemos desabafos por lá. Descrevemos os escândalos, mas não oramos por aqueles que caíram. Quantos cristãos não estão comemorando a morte de meliantes e desafetos seus escancaradamente ao invés de chorar pelas almas que se perdem para sempre? Podemos ter prazer na desgraça de quem quer que seja? Olhemos para nossa maneira de viver, pensar, vestir, andar, e ganhar nosso pão de cada dia, e perguntemos a Deus, com sinceridade e insistência, se com esse comportamento estamos lhe agradando. A bíblia nos alerta em I Cor. 10:32 “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus”. Na epístola do apóstolo Pedro está escrito no cap.1º.versículo 15: “ Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

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Que Deus nos abençoe hoje e sempre e faça resplandecer a sua glória sobre nós, amém!

terça-feira, 14 de maio de 2024

No secreto com Deus!


A leitura bíblica dessa mensagem está no capítulo 6 do evangelho de Mateus, a partir do versículo primeiro. Que diz: Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

O sexto capítulo do evangelho de Mateus nos ensina e exorta acerca de como Deus deseja nosso relacionamento e comunhão com Ele.Essa passagem bíblica, escrita há dois mil anos, tem tudo a ver com o universo de redes sociais e mídias em geral. Não é à toa que a Bíblia é atemporal em seus estatutos e mandamentos. E é muito clara no seu registro ao mostrar que o Pai não incentiva nem promove a exposição de seus amados em questões fundamentais para a vida espiritual de cada um.

A oração é no secreto do quarto, a esmola é no secreto do anonimato e o jejum é no secreto do coração.
Jesus deixa muito claro: Nada divulguem, a fim de serem visto, porque Deus não se agrada de tais atitudes. A consequência disso é o cancelamento do galardão tão almejado. Segundo a palavra de Deus, o galardão já foi recebido, quando se buscou louvor humano.

A vontade de se expor sempre existiu no ser humano. Alguns mais e outros nem tanto. Ser admirado, contemplado e notado faz muitos apelarem para extravagâncias. Esse tipo de conduta cresceu muito com o advento das redes sociais.

Deus, entretanto, nunca aprovou qualquer tipo de exposição, ainda mais quando se trata do momento em que nos relacionamos com Ele. Por isso o capítulo 6 do evangelho de Mateus traz uma série de advertências sobre as esmolas, a oração, o jejum, o relacionamento com Ele em geral e a forma como expomos isso ao mundo.

O Versículo 6 diz:" Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6.6"

Já, sobre a esmola, o Senhor diz: "Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. Mateus 6.3,4."

É nesse secreto que buscamos a real presença de Deus e mostramos que a nossa intenção é um relacionamento sério e verdadeiro sem desejo de ser visto e aplaudido pelos homens. Jesus Cristo diz que: o Pai está em secreto, e também vê em secreto.

Tudo aquilo que Deus rejeita e determina que não seja feito é porque existe uma razão espiritual. Ainda que não seja possível entender naquele espaço de tempo ou cultura, a verdade é que Ele sabe de tudo.

- Nos últimos anos, as mídias sociais se tornaram parte essencial da vida diária de milhões de pessoas ao redor do mundo. Plataformas como Facebook, Instagram e Twitter transformaram a forma como nos relacionamos e expressamos nossa identidade.

- No entanto, essa nova era digital também trouxe consigo um fenômeno preocupante chamado de narcisismo virtual. As redes sociais moldam a percepção de nós mesmos e podem levar a um aumento do narcisismo.
O que seria afinal o narcisismo?

O narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo.  As redes sociais funcionam como uma forma de auto descrição, onde o narcisismo dá o tom da narrativa. As pessoas buscam validação, atenção e aprovação online.  A busca constante por likes, comentários e seguidores alimenta o ego e pode impactar nossa vida consideravelmente.

Um estudo recente feito por pesquisadores da universidade Swansea  no reino unido e em
Milão, na Itália, chegou à conclusão de que REDES SOCIAIS PODEM TORNAR INDIVÍDUOS NARCISISTAS.

Antes que o homem pesquisasse sobre essa questão, Deus já permitiu que a sua igreja fosse instruída sobre tais atitudes. Já que é uma armadilha para o ser humano que vai se sentir superior por ter muitos seguidores, receber muitos elogios, principalmente pelas selfies que posta.

Além disso, a constante exposição atrai gente que nutre sentimento de inveja, desejando ser igual ou superior ao que ele vê. Ao expormos a nossa vida espiritual como se fosse um advento social, incorremos na prática da autopromoção.

2 Coríntios 10:17,18 nos adverte:“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.”
Alguém pode dizer que não expõe com essa intenção, mas fica a pergunta:
_ Se não tenho interesse em vender um produto, porque o coloco na vitrine?
É isso mesmo que as redes sociais são: uma vitrine!

O galardão que o cristão deseja é anulado por Deus, quando a sua busca por aprovação e aplausos humanos for maior que a obediência de estar no secreto.
Não podemos e não devemos nos mostrar em momento de intimidade com Deus, nem em momento de ajuda e trabalho ao próximo.

Deus não precisa de fotos e vídeos para vê o que fazemos. A palavra é bem clara: Ele vê em secreto!
Publicar a igreja em momento de devocional ou em momento em que se ajuda ao próximo, é buscar likes humanos. A rede social é para isso: divulgar e receber retorno.

As igrejas estão copiando o mundo exponencialmente. Já não é possível nos deleitarmos na presença de Deus nos cultos de adoração e oração, porque há, a todo momento, gente passando e fazendo fotos e vídeos, quebrando a reverência do momento e expondo a imagem de milhares de pessoas.

Cada igreja, na pessoa de seus pastores e administradores, tem lançado na mídia diuturnamente suas ações sociais, antes chamadas de “esmolas”. Talvez na tentativa de se mostrar um cristão benevolente e que faz o bem à sociedade.

Pv. 27:2 diz: “Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios.” É outro conselho bíblico para aqueles que expõem suas ações sociais na mídia. Se outra pessoa quer fazer menção sobre as atividades da igreja, que o faça, e não a igreja que se promova. Outra situação grave e totalmente enraizada no meio cristão é a divulgação sistemática de todos os cultos.

Falta às pessoas entenderem que o culto não é um evento social. O culto é o momento de adoração a Deus e também de intimidade com Ele. E isso deve ser preservado conforme o próprio Deus instruiu: que fiquemos no secreto.
É muito triste vermos a equipe de mídia, muitas vezes composta por jovens, não participar do culto com adoração, reverência, e equilíbrio, porque esses irmãos são recrutados para o trabalho de divulgação do que está sendo feito no ambiente eclesiástico.

O que a igreja pretende com isso? Atrair desviados e descrentes? Há outras formas de fazer isso sem sacrificar o momento mais importante de nossos dias que é a adoração e culto ao Senhor.
Haverá mil justificativas para que a exposição seja feita e uma só para que não seja feita: Deus não quer! E isso basta!

A ideia do culto como um evento está tão arraigada no pensamento cristão que se copiou o mundo também na divulgação de trabalhos eclesiásticos. Fazemos cartazes com fotos de pregadores e cantores na tentativa de promover essas pessoas como atração para que crentes e não crentes venham ao culto.

A ideia é encher o templo e divulgar nas redes sociais como um evento bem sucedido. Ao invés de divergir do mundo, estamos convergindo para o mundo.

Ao usar esses meios mundanos para atrair pessoas para o culto, abrimos uma falsa concepção de que virão para assistir a um espetáculo. Dessa forma, a igreja está cheia de expectadores e não de adoradores. E, na condição de expectadores, as pessoas se sentem no direito de opinar sobre o culto, desmerecendo-o ou promovendo-o, sem atentar, entretanto, que o culto é para Deus e que é Ele que recebe ou não recebe o trabalho feito, inclusive por aqueles que criticam.
“Não se amoldem ao padrão deste mundo,” É o que a Bíblia nos alerta em romanos 12.2. Não podemos ser iguais ao mundo. E diz mais:” mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”

Entender e experimentar qual é a vontade de Deus, passa pela renovação de pensamento.
Por isso que precisamos andar na contramão do mundo e não de braços dados com o mundo.
Que revelação O Senhor nos dá, quando nos instrui a viver no secreto com Ele! Jesus Está dizendo em Mateus 6, em claro e bom som, que basta a nós chamarmos a atenção de Deus.

Todavia, nada do que fizermos deve ser porque esperamos qualquer gratificação e sim porque O amamos e devemos fazer o que a Sua palavra orienta que façamos.E a promessa é que Deus abençoará seus filhos publicamente.

Que Deus abra nossa mente e coração para entendermos e praticarmos essa palavra.

Peço que repasse essa mensagem para que outras pessoas sejam edificadas e instruídas.Canal @SacerdócioSanto1301 NO YOUTUBE, um canal de mensagens bíblicas.



Sue Paulino





A SEGUNDA MILHA: Indo além do esperado!



A leitura bíblica dessa mensagem está no evangelho de Mateus, capitulo 5, versículo 41, e diz: "Se alguém obrigar você a andar uma milha, vá com ele duas."

A expressão "segunda milha" tem origem bíblica e se refere a uma prática legal estabelecida pela antiga Roma, que exigia das pessoas subjugadas a eles a carregarem cargas por uma milha para os soldados romanos. Nos dias atuais, uma milha equivale a aproximadamente 1,6 quilômetros ou 1.600 metros.

O contexto da 2a milha era sobre o judeu e o soldado romano, o povo oprimido e o povo opressor. A lei obrigava a qualquer judeu carregar os pertences de guerra ou cargas do soldado por uma milha. Isso, além de humilhante, era algo ruim. E é nesse contexto histórico terrível, que Jesus nos ensina sobre a segunda milha, um modelo de espelho não borrado do caráter cristão.

Segundo o capítulo 5 do evangelho de Mateus, Jesus fez referência a essa norma jurídica, quando apresentava uma série de preceitos fundamentais para a vida cristã. Entre esses preceitos estava “a segunda milha.”

Imagine que você está sob o domínio de um povo hostil, que te humilha e ainda toma parte do que você tem, tanto do salário quanto de bens! Esse povo hostil resolve que você deve levar suas cargas, a pé e nas costas ou cabeça, por uma milha.

E não importa se você tem trabalho a fazer, se está doente e cansado, se pode fazê-lo naquele momento ou não. O fato é que terá que obedecer às ordens deles e servir de “meio de transporte” para a pesada bagagem do inimigo. Esse mesmo que transformou sua vida numa sucessiva montanha russa de altos e baixos.

A esse ou essa que é intragável, Jesus nos ensinou que fizéssemos além do que nos obrigavam ou nos pediam. 

A segunda milha é como se fosse um caroço espinhoso e difícil de engolir, pois nos obriga a vencer o orgulho entranhado em nós, um mal que se esconde e exala um odor desagradável, mas que não expomos nem tratamos como deveríamos.

A segunda milha é uma dose extra de tristeza, porém necessária para nos desbloquear e curar. Além disso, ela purifica nosso orgulho e corrige nossas ideias equivocadas sobre justiça.

Não há como obedecer às ordens de Jesus , se não tivermos sido transformados pelo poder do Espírito Santo. Em Mateus 5:48, está escrito: -“Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês". Isso nos mostra o quanto a vida cristã é marcada por renúncias e responsabilidades nas escolhas e conduta.

Ouvir de Jesus acerca de vários pontos da caminhada cristã e, em especial, sobre como proceder em relação a inimigos como os romanos, desfazia toda ideia dos judeus sobre justiça e juízo.

É importante considerarmos que  a verdadeira justiça é exclusividade de Deus. Assim afirma o salmista:

“O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino.” Salmos 45:6.

Diante disso chegamos à conclusão de que a justiça humana jamais se comparará à justiça de Deus. Só Ele conhece tudo e sabe de tudo e é impossível enganá-lo. Por isso, quando Ele age, sabemos que fez por causa da sua incomparável justiça. Os judeus queriam ser libertos de seus opressores romanos, e isso aconteceu, todavia somente no tempo de Deus.

Jesus nos ensinou a fazermos sempre mais do que é esperado de nós. Veja e ouça o que está escrito em Mateus 5:46-48: Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso!
E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso!

Nada é possível fazermos de nós mesmos, entretanto nosso Salvador disse que não nos deixaria só, quando retornasse ao Pai Celeste. Em Jo. 14:16-17, Ele prometeu enviar outro igual a Ele para nos ajudar na caminhada cristã. E esse ajudador vive entre nós e está em nós e se chama Espirito Santo. Portanto é vivendo em comunhão com Ele que somos transformados dia após dia e capacitados a cumprir tão espinhosa diretriz.

A finalização do capítulo 5 do evangelho de Mateus não nos aponta outra alternativa se não: "Amar nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam, e orar pelos que nos maltratam e nos perseguem. Mateus 5: 44.

"O ato de amar é a manifestação do sentimento de amor, e é visto através da combinação de ações e sentimentos como empatia, afeição, carinho, paixão e altruísmo. O amor nos une e traz um profundo e significativo enriquecimento às nossas vidas.” Bendizer significa falar bem, elogiar, enaltecer.
E orar é o maior e mais profundo meio pelo qual abençoamos alguém.

E aí? está disposto ou disposta a elogiar e enaltecer quem só fala mal de você?
Está disposto ou disposta a fazer somente o bem para aqueles que odeiam você?
Está disposto ou disposta a elevar suas mãos aos céus e pedir bênçãos da salvação para aqueles que perseguem você?
Sabe por qual motivo Jesus nos instruiu a agirmos assim?

Em Mateus 5:44, Ele diz que devemos agir assim: para que sejamos filhos do nosso Pai que está nos céus; Em outras palavras, Nosso Senhor está dizendo que devemos agir como Ele próprio agiu em relação aos seus perseguidores"

Encerro essa mensagem lhe pedindo que não desista de parecer com Jesus. Insista em agradar ao Pai, obedecendo à sua Palavra. Não se acomode ao evangelho triunfalista pregado por pessoas que não têm compromisso com a Verdade.

O caminho para o céu é bem estreito, a porta de entrada para esse caminho é mais estreita ainda. Todavia somos mais que vencedores em Cristo Jesus.

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