terça-feira, 18 de junho de 2024

AGRADAR A DEUS - uma jornada de obediência e dedicação!

 


E aquele que me enviou está comigo. O pai não tem me deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. Jo.8:29

O versículo em questão mostra Jesus nos fazendo uma revelação contundente e poderosa: Ele tem a garantia da companhia e cuidado do Pai, porque faz sempre o que lhe agrada, deixando claro que a presença poderosa de Deus era condicional.

Nisso entendemos que quando Deus não se agrada da conduta e intenções de uma pessoa, é presumível que essa pessoa não tenha a beleza e alegria de sua presença.

No capítulo 33 do livro de Êxodo, é narrado que Deus informou a Moisés que não acompanharia o povo de Israel em sua jornada até Canaã devido à sua teimosia e desobediência e que designaria um anjo para acompanhá-los. Este episódio ilustra como a desobediência contínua pode nos privar da gloriosa presença de Deus.

Contudo, Moisés implora a Deus, dizendo: “Se não fores conosco, não nos deixes partir daqui.”

Ele questiona como as nações vizinhas poderiam saber que ele e o povo encontraram favor aos olhos de Deus, se não fosse pela companhia divina que os distinguiria de todos os demais povos sobre a terra (Êxodo 33:15-16).

Esses versículos destacam que a presença de Deus era o selo distintivo de que Moisés e os israelitas eram agraciados pelo Senhor, diferenciando-os de todas as outras nações. Deus atende ao apelo de Moisés, prometendo estar com eles, pois se agradou especificamente de Moisés (Êxodo 33:17).

A história de Jó é também um bom exemplo de como Deus Pai fica satisfeito e orgulhoso dos filhos que andam retamente. Relembremos o que Deus falou ao inimigo sobre esse homem: “Observaste tu ao meu servo Jó? Porque não há na terra ninguém semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”. Jó 1:8.

O texto bíblico apresenta com nitidez o quanto Deus tem prazer nos filhos que lhe são obedientes. Aqui não se discute o amor dEle, pois é incondicional por toda a sua criação, aqui falamos de agradar, dar-lhe prazer e alegria. É um ato voluntário e de bom grado buscar como agradar a Deus. Quando agradamos ao Senhor, nos alinhamos ao Céu!

Em Jo. 3.16, a Bíblia nos diz “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Ora, aqui a passagem nos apresenta um Deus que foi capaz de sacrificar seu filho mui amado, para poder dar vida eterna a todos os que creem nEle e em seu filho. Parece que está tudo bem se “apenas crermos.” Mas não, não está tudo bem. Crer é a porta de entrada para uma vida de transformação, e essa transformação é vista através do dia a dia, na prática de atitudes as quais o Senhor espera de nós.

No batismo de Jesus no rio Jordão, Deus afirmou para todos que ali estavam: “Este é meu filho amado, em quem me comprazo”. Mateus 3.16. Ou seja, era o filho que lhe dava alegria, que O fazia ter satisfação.

O apóstolo Pedro nos afirma que Ele, Jesus, “recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido”. 2 Ped. 1.17.

Nessa passagem, o apóstolo lembra um outro evento, quando, no monte da transfiguração, Deus novamente falou o quanto sentia prazer em seu filho. Ao dizer que Cristo o deixava satisfeito e feliz, o Pai O estava honrando. E em Neemias 8:10 está escrito, na parte final do versículo, que “... a alegria do Senhor é a Vossa força”. Estando Deus satisfeito conosco, somos fortalecidos ou somos mais fortes.

É para dar a alegria a Deus que Jesus nos ensinou ser preciso fazer o que seu Pai queria. E antes que listemos o que é preciso fazer, deixemos bem claro que não é o que achamos, não é o que pensamos; mas o que a Bíblia diz que devemos fazer. Para o mundo, agradar a alguém está atrelado a quem você agrada, como agrada e por que agrada. Dessa forma, o ser humano caído vai mudar suas atitudes de acordo com quem ele deseja agradar. Os filhos de Deus só têm uma forma de agradar-Lhe: é fazendo o que Ele nos ordenou que fizéssemos.

Dessa forma, aos que criam em Jesus, ele os advertia: “Se vós permanecerdes nas minhas palavras, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo. 8:31-32. A libertação vem com o conhecimento da verdade e a verdade vem com a permanência nas palavras de Cristo. É algo contínuo, é uma busca contínua.

Jesus também disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” Jo: 14:15. E mandamentos, bem como exemplos, não faltam na Bíblia. O Novo Testamento, então , está repleto de contínuos ensinamentos do Senhor, não somente em palavras, mas em exemplos.

Em um desses momentos, um doutor da lei, querendo experimentar o Mestre, dirigiu-lhe a seguinte pergunta: “Qual é o grande mandamento da Lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat. 22: 37-40.

Concluímos, então, diante dessa resposta, que não temos como cumprir os mandamentos e “sermos exemplos dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé e na pureza”, segundo está escrito em 1Tim. 4:12; se não amarmos acima de tudo e de todos a Deus e, consequentemente, nosso próximo.

Lembre -se de que Jesus é o nosso ajudador e que enviou um outro igual a Ele para sermos fortalecidos e ensinados durante toda a nossa jornada cristã. Temos a maior e melhor ajuda que é a presença do Espírito Santo. “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” Alertou-nos o apóstolo Paulo em ef. 4:30

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Acesse a segunda parte dessa mensagem nesse blog


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