quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ainda que com lágrimas o tenha buscado

E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou. Gênesis 27:38

A cada dia nos deparamos com inimigos e "amigos" que, de alguma forma, cobiçam o que temos de melhor. Nada há mais importante na vida de um cristão senão a esperança de encontrar com Cristo e viver eternamente em sua presença. Mas os dias são maus e muitos, por questões corriqueiras, enfadados do dia a dia, em busca de diversão e novidades para a sua vida têm se distanciado de Deus, pois o veem como se Ele fosse apenas uma porta de escape nas horas de dificuldades. 

Na verdade, para aqueles que desprezam o bem de Deus e as suas palavras, nada mais resta a não ser uma solidão e amargura. São vãs as alegrias advindas do jogo, do sexo, da prostituição, das drogas, da bebida, tudo é passageiro e devastador para nossas vidas espirituais. O cristão que vive brincando de seguir a Cristo pode um dia se perder completamente nos labirintos da vida e não encontrar mais o que imaginava ser seu para sempre, porque o coração é mui enganoso.

Brincar com as oportunidades, brincar com a palavra de Deus, brincar com os sentimentos dos outros, em uma determinada hora, vamos procurar, de verdade, essas coisas e não as encontraremos mais, pois há um tempo para tudo. 

O jovem Esaú tinha certeza de que poderia ter a bênção de Deus e os prazeres mundanos. Enganosamente viveu desperdiçando seus talentos no mundo, até o dia em que se deu conta de que havia perdido o que de fato importava. E buscou a bênção, com lágrimas, mas não a encontrou mais. Seu testemunho de vida ficou registrado como o homem que vendeu seu direito de  primogenitura por um prato de comida. Para que lhe  serviria a promessa da benção; se, naquele exato momento, estava faminto. Era mister saciar sua fome de comida, de prazer, de ostentação... Assim, abriu mão de algo tão caro. 

Quantos  assim  não procedem?  Vendem o direito que Jesus lhes deu na cruz, porque os apelos de seu mundo são maiores e seguem enganados sem a bênção de Deus. Pense bem quando estiver necessitado e seu corpo, sua carne reivindicar saciedade: Bom é aguardarmos em silencio a salvação do Senhor quando algo está fora de nosso controle.



Sue Paulino

E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou.
pGênesis 27:38

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará. " Salmos 39:6

Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. 
O colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrar.
Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. 
O rei então pediu a todos que voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de $50.000 para quem encontrasse.
Um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um rio ao lado de uma área industrial. 
O rio estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. 
Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no rio e quando olhou viu o colar de diamantes. 
Decidiu tentar pega-lo de forma que pudesse receber os $50.000 da recompensa. 
Pôs sua mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não pegou. 
Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar estava lá, imóvel. 
Recomeçou, desta vez entrou no rio e emporcalhando sua calça no rio imundo e afundou seu braço inteiro para pegar o colar.
Mas estranhamente, ele perdeu o colar novamente! 
Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido. 
Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. 
Desta vez ele estava determinado a pega-lo, não importava como. 
Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira do rio e seu corpo inteiro tornou-se imundo. 
Mergulhou e mergulhou e procurou por toda a parte pelo colar, mas fracassou novamente. 
Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu sentindo-se mais deprimido ainda já que, sem conseguir pegar o colar, não receberia os $50.000.
Um velho que passava por ali, o viu e perguntou-lhe sobre o que estava havendo. 
O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que o velho poderia tomar-lhe o colar para si, então recusou-se a explicar-lhe a situação.
Mas o velho pode perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém.
O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu por alguma fé no velho. 
Contou sobre o colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas mantinha-se fracassando.

O velho então lhe disse que talvez ele devesse tentar olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de para o rio imundo. 
O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. 
Tinha, o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar.
E este é o final da história. 
A felicidade material é exatamente como o rio poluído e imundo; porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual.
Não alcançaremos a felicidade plena que procuramos na vida material, não importa o quanto nos esforcemos. 
Em vez disso, devemos "olhar para cima", em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material. 
Esta felicidade espiritual é a unica coisa que pode nos satisfazer completamente.
Mas também não bastar ficar "olhando para cima". 
Necessário se faz trabalhar, progredir em direção do que lá está.
Peço a Deus que nos ajude a "OLHAR PARA CIMA" e "CHEGAR ATÉ ELE".
Pense nisso e tenha um bom dia!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Como deve um Cristão lidar com sentimentos de culpa em relação a pecados cometidos, quer tenham sido antes ou depois da salvação?"


www.GotQuestions.org/Portugues


Todo mundo tem pecado, e um dos resultados do pecado é culpa. Podemos ser agradecidos por sentimentos de culpa porque eles nos levam ao arrependimento. No momento em que uma pessoa se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado. Arrependimento é parte da fé que leva à salvação (Mateus 3:2; 4:17; Atos 3:19).

Em Cristo, até mesmo os piores pecados são apagados (leia 1 Coríntios 6:9-11 para encontrar uma lista de obras injustas que são perdoadas). Salvação é pela graça, e graça perdoa. Depois que uma pessoa é salva, ela ainda vai pecar. Quando isso acontece, Deus ainda promete perdão. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

Liberdade do pecado, no entanto, nem sempre significa liberdade de sentimentos de culpa. Mesmo quando nossos pecados são perdoados, ainda nos lembramos deles. Além disso, temos um inimigo espiritual, chamado de “acusador de nossos irmãos” em Apocalipse 12:10, o qual nos lembra de uma forma tão cruel todas as nossas falhas, erros e pecados. Quando um Cristão experimenta de sentimentos de culpa, ele/ela deve fazer o seguinte:

1) Confesse todos os pecados previamente cometidos que ainda não foram confessados e sobre os quais você tem conhecimento. Em alguns casos, sentimentos de culpa são apropriados porque confissão é necessária. Muitas vezes nos sentimos culpados porque somos culpados! (Veja a descrição de Davi de pecado e a sua solução em Salmos 32:3-5).

2) Peça ao Senhor que revele qualquer outro pecado que precisa ser confessado. Tenha a coragem de ser completamente aberto e honesto diante do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23-24a).

3) Confie na promessa de que Deus vai perdoar o pecado e remover a culpa baseado no sangue de Cristo (1 João 1:9; Salmos 85:2; 86:5; Romanos 8:1).

4) Nas ocasiões em que sentimentos de culpa surgem sobre pecados já confessados e abandonados, rejeite esses sentimentos como culpa falsa. O Senhor tem sido fiel à sua promessa de perdoar. Leia e medite em Salmos 103:8-12.

5) Peça ao Senhor para repreender a Satanás, seu acusador, e peça ao Senhor que restaure a alegria que acompanha a liberdade de culpa.

Salmos 32 é um estudo muito proveitoso. Apesar de Davi ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a causa da culpa e a realidade do perdão. Salmos 51 é uma outra passagem muito boa para investigar. A ênfase aqui é a confissão do pecado enquanto Davi implora a Deus com um coração cheio de culpa e sofrimento. Restauração e gozo são os resultados.

Finalmente, se pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido perdoado e é hora de seguir para a frente. Lembre-se que aquele tem vindo a Cristo através de fé tem sido transformado em uma nova criatura. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Parte das “coisas antigas” que “já passaram” é a lembrança de pecados passados e a culpa que produziam. Triste dizer que muitos Cristãos têm a tendência de ter prazer em recordar as vidas pecaminosas que viviam antes de vir a Cristo, memórias tais que deviam estar mortas e enterradas há muito tempo. Isso não faz nenhum sentido e vai de encontro à vida Cristã vitoriosa que Deus quer que tenhamos. Um antigo provérbio diz: “Se Deus lhe salvou de uma piscina de pecado, não dê um mergulho para dar uma nadada”.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De qual direito estamos abrindo mão?



Jo 1. 12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Vamos relembrar um pouco da história de Esaú e Jacó, naquele momento crucial no qual Esaú vendeu seu direito de primogenitura ao irmão Jacó.
Gêneses: cap.25
21 Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto ela era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
22 E os filhos lutavam no ventre dela; então ela disse: Por que estou eu assim? E foi consultar ao Senhor.
23 Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas estranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o mais velho servirá ao mais moço.
24 Cumpridos que foram os dias para ela dar à luz, eis que havia gêmeos no seu ventre.
25 Saiu o primeiro, ruivo, todo ele como um vestido de pelo; e chamaram-lhe Esaú.
26 Depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; pelo que foi chamado Jacó. E Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca os deu à luz.
27 Cresceram os meninos; e Esaú tornou-se perito caçador, homem do campo; mas Jacó, homem sossegado, que habitava em tendas.
28 Isaque amava a Esaú, porque comia da sua caça; mas Rebeca amava a Jacó.
29 Jacó havia feito um guisado, quando Esaú chegou do campo, muito cansado;
30 e disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou muito cansado. Por isso se chamou Edom.
31 Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura.
32 Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para que me servirá o direito de primogenitura?
33 Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó.
34 Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura.

Por que Jacó cobiçava esse direito?
No oriente, o primogênito, ou o filho mais velho, gozava de certos privilégios em relação aos outros filhos. Dava-se isto de um modo especial entre os hebreus. O primogênito era consagrado ao Senhor (Êx 22.29). Pertencia-lhe a excelência da dignidade e a excelência do poder (Gn 49.3). Quando morria o pai, recebia ele porção dobrada na distribuição dos bens de família (Dt 21.17) - e nas famílias reais era ele quem sucedia no trono (2 Cr 21.3). O direito de primogenitura e os privilégios que lhe eram inerentes poderiam ser retirados por inconveniente conduta do primogênito, como no exemplo dos filhos de Isaque, sendo transferidos os direitos dessa situação (Gn 27.37). Davi, por direção divina, excluiu do trono a Adonias, para favorecer Salomão, sendo marcada a preferência pelo ato da unção. O filho mais velho era muito respeitado na família, e à medida que a família ia crescendo, ia ele pouco a pouco obtendo mais autoridade, vindo por esse fato a ser o maioral - ‘cabeça da casa de seu pai’ (Nm 7.2, e 21.18, 25.14). A ‘dobrada porção’ da herança da família, que cabia ao filho mais velho pela Lei de Moisés, explica o ter pedido Eliseu porção dobrada do espírito de Elias (2 Rs 2.9). Nas primitivas genealogias das Escrituras, o primogênito de uma linha é muitas vezes mencionado (Gn 22.21 e 25.13) de um modo particular. Também uma especial santidade se achava ligada no Judaísmo ao titulo de primogênito, e é neste sentido que, segundo parece, é aplicado ao Messias (Rm 8.29 - Cl 1.18 - Hb 1.6 - Ap 1.5) - e como co-herdeiros Dele reclamam os remidos a sua herança (Lc 22.29 - Rm 8.17 - Cl 3.24).
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.
- Já existia a profecia, a promessa de que o maior serviria ao menor. Independente da simbologia dessa passagem quanto ao antigo e novo concerto, vejamos, dentre muitas, três lições importantes que aprendemos com essa história.
I – O direito de ser o maior:
                Esaú nasceu primeiro, portanto, a ele tinha sido dada uma porção maior quanto à herança e obrigações. Os outros filhos eram abençoados, mas ao primogênito cabia a maior parte e o lugar de chefe da família. Esse lugar lhe era assegurado como algo natural. Ele não precisou “brigar”, nem pedir, nem trabalhar para conseguir essa postura. Foi-lhe dado de “graça”. Seu irmão Jacó, entretanto, apesar de gêmeo, pela seleção natural, nasceu depois que ele. Um era mais amado do pai e outro mais amado da mãe. Um era caçador, vivia fora, outro era caseiro, mais calmo.
                Há muitos filhos de Deus com chamados específicos em sua vida espiritual. Alguns de posse de promessas, aguardando. Outros tem ministério por tradição, outros porque pediram, almejaram. Há pessoas que têm a habilidade natural de falar, ensinar, servir, de administrar,  de pregar, de relacionamento. Outros nasceram com a voz linda e se engajaram no ministério do louvor, conseguindo ou não sucesso nacional ou internacional. Independente da forma como esse privilégio veio, precisamos observar essa história e guardar um segredo importante. Por mais habilidades que tenhamos, por mais direito que tenhamos, haverá um momento em que precisaremos nos resguardar e entender que o que possuímos e consagramos ao Senhor, precisa ser preservado acima de nossos interesses pessoais. O privilégio concedido por Deus abrange um âmbito espiritual que é invisível. Que age no reino espiritual e somente pessoas com discernimento podem compreender tal coisa.
II – O direito de escolha:
                Esaú voltava de uma caçada. Vinha como fome e cansado. Quantas vezes em nossas jornadas, diante das dificuldades, estamos como Esaú, como fome, com sede. Longos anos de um casamento atribulado, sem respeito, nos faz presa fácil de um amor fútil. Muitos anos de desemprego, salários baixos, dificuldades financeiras, nos faz presa fácil de ofertas encantadoras  nas quais escondem-se segundas intenções ou preceitos fora da vontade de Deus. Doenças, filhos ingratos, amizades falsas, perseguições na igreja são problemas que nos desnorteiam. Principalmente se  esses problemas alongam-se. Vendo de fora, nessa visão crítica,é fácil apontarmos Esaú como alguém fraco. Mas pela forma como ele agiu quando foi em busca da benção que o pai lhe daria,  parecia não ter levado a sério  momento em que vendeu seu direito a Jacó. (Gênesis 27:34-36). Não havia nada escrito sobre  o pacto feito com o irmão. De forma que ele tentou mais tarde vingar-se do ato de Jacó em ter-lhe “roubado” o direito que lhe pertencia.(Gen. 27:41). Esaú se sentia vítima do irmão e em nenhum momento parou para entender o porquê daquela situação em sua vida. Não houve arrependimento por ter desprezado o seu direito. As lágrimas vertidas eram relacionadas aos bens que deveria ter herdado.  
                Porque Deus havia permitido que o pai, Isaac, fosse enganado na hora de ministrar a benção ao filho? Será que era porque Deus já havia estabelecido aquilo. Será que já era “sina”, ou seja, destino para Esaú?
                No decorrer de nossas breves vidas, de nossos árduos ministérios e chamadas, vamos nos deparar com situações semelhantes. Oferecer-nos-ão propostas em momentos que estaremos sedentos, famintos, necessitados de “uma porta”. Para Esaú, aquele momento nada significou porque ele já tinha um histórico de desobediência aos preceitos divinos. Ele não respeitava a tradição de fé existente em sua família. Era-lhe fácil se relacionar com as nações vizinhas (Gênesis 26:34) e compartilhar de seus caminhos, sem sentir nenhum remorso por isso. Por mais direito e habilidade que demonstrasse em substituir o pai, quando este morresse, faltava-lhe algo importante: o compromisso com os preceitos de Deus.
A herança de Deus, os seus segredos serão dados aos que o temem, aos que o honram em qualquer circunstancia. Salmos 37-40ss.
                Podemos escolher entre servir a Deus ou às nossas necessidades. Nossos desejos carnais. Há muita gente que tem feito como Esaú. Mentem “por brincadeira”, experimentam algo aqui ou ali “por enquanto”, vivem a se expor e expor o evangelho. O compromisso parece existir apenas sob os olhos de quem lhe interessa. Como se precisasse vestir uma roupagem na frente do pastor, dos pais, de amigos convertidos, mas longe desses, está sempre a “brincar’ de convertido.
III – o direito de ser chamado Filho:
                Aos que receberam Jesus como Salvador foi-lhe dado o direito de serem filhos. Porque ao que nos consta, somos criaturas de Deus. Ser filho dEle é algo muito maior que apenas ter nascido filho de pessoas cristãs. Ser filhos dEle significa agir como Ele, viver como Ele, ser feitura e imagem Sua. Compactuar das pequenas derrapagens da vida é viver uma vida sem compromisso. A nossa imagem deve refletir a imagem do nosso pai celestial, por isso, é lá fora, no mundo, onde nossa luz, nossa aparência deve está mais em evidencia. Cuidado com quem você está fazendo “acordos”. Na hora de sua sede, de sua fome, procure quem tem a água da vida e o pão eterno.
                São essas pequenas coisas que demonstram se somos fiéis  ao Senhor.  Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita; salmos 37:26.
                 
Lc. 19:17: Sede Fiel no mínimo para que o Senhor te coloque sobre o muito.
Sue Paulino

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A confiança não nos decepcionará

“Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma àqueles que o temem.” (Salmos 34:9).

Por vezes, tudo o que Deus quer de nós é que esperemos, agindo assim numa atitude de    profunda confiança e prontidão para obedecê-Lo. Podemos perceber, nestas horas, que todas as manobras que fazemos, tentando resolver a nossa própria maneira, interferem na ação de Deus e a atrapalham. Como é difícil largar depois de entregar! Mas se não largarmos, Deus largará. Já imaginou um carro com dois volantes e dois motoristas? Não seria um carro, mas um desastre ambulante. Deus sabe que na direção das coisas cabe apenas uma pessoa, ou é Ele ou somos nós; é a carne ou o Espírito. Por isso, quando tomamos o combate em nossas mãos e lutamos por nossas próprias forças, Deus se sujeita a assistir a nossa luta.Não é má vontade da parte d'Ele. O respeito a nossa liberdade O faz esperar.

Quando o ferro é dobrado abruptamente, ele se parte; para curvá-lo é preciso tempo, tempo de prepará-lo, de levá-lo ao fogo. Quando Deus pede um tempo, não o faz por Si próprio, mas por nossa causa, em virtude da nossa natureza. Em geral, as coisas mais belas e complexas levaram tempo para serem construídas; custa tempo construir um edifício; muitos quadros demoraram anos para serem pintados... Mas exigimos que Deus faça Seus milagres nos segundos da nossa conveniência.

Leva tempo converter um coração. Leva tempo aproximar duas pessoas que se magoaram. É preciso tempo para curar a doença e fechar a ferida. Tudo nesta nossa vida está sujeito a um tempo. Por isso, com a oração se planta a semente, pela oração cultiva-se a planta e, a confiança não nos decepcionará quando colhermos os frutos há tanto esperado.

Se você tem pedido, confie! Sua oração plantou a semente; oculta, ela germina no coração de Deus, continue cultivando-a. Deus precisa apenas de um pouco mais de tempo para entregar-lhe a resposta. Seu pedido pode ser atendido instantaneamente e até antes de pedir, mas saiba esperar quando essa é a vontade de Deus. E lembre-se. Há três respostas de Deus para sua oração. Sim; Não, e Espere. Ele disse pra você esperar, é porque está é a coisa certa a fazer.

Jamais esqueça: Deus verdadeiramente sabe o que faz... Que Deus te abençoe e que te dê a paciência e a confiança necessária para poderes adquirir aquilo que já está preparado para você!

 


quinta-feira, 3 de março de 2011

Semeando e colhendo

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.

Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.

Conta um médico, que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se distrair.

Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua.O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total responsabilidade.E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o resultado correspondente.Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua. Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.

Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina. Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.

Pense nisso!

A hora seguinte será o reflexo da hora atual.O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso livre-arbítrio.

(Desconheço o autor)

E já que estamos falando de colheita, você já pensou que, ao plantar três grãos, jamais colheremos um só fruto com apenas três grãos?  A colheita é substancial advindo de apenas três grãos, Faça sempre o bem! 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Soberba


“Porque o Dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido.” (Isaías 2:12)


No meu convívio diário tenho contato com mais pessoas incrédulas do que cristãs. Na igreja, obviamente, a realidade é diferente; são mais cristãos do que incrédulos. O que é comum, infelizmente, é o percentual de pessoas que tem de si mesmas, um conceito superior ao que deveria, ou mesmo acima do que corresponde à verdade.

Independentemente do seu conceito ou entendimento sobre o Dia do Senhor, acredite no que este texto diz com total clareza: o Senhor é contra todo aquele que se exalta. Eu tive um chefe, anos atrás, que nunca me deixou me expor diante de clientes. Sempre que algum atrito surgia, ele dizia “não advogue em causa própria”. Isso me ensinou, pela boca daquele homem, a não arriscar ter diante de um cliente uma atitude que me fizesse parecer “o cara” para defender uma posição. O Senhor é contra esta atitude.

A humildade é elogiada e estimulada em toda Bíblia, pois é uma virtude do Reino de Deus. Podemos ser competentes, isso é ótimo. Podemos e devemos ser honestos e honrar nossos compromissos. Nossa formação acadêmica, nossos estudos e nossa cultura devem ser nossos aliados. Mas isso não deve, não pode ser nossa bandeira ou nossa marca registrada. Simplicidade e conceito próprio abaixo do que deve são vantagens.

O grande problema é que nunca conheci ninguém que fosse um pouquinho altivo. Esse caminho não tem volta e o controle não existe. Ao trilhar o caminho da soberba, quando perceber foi longe demais. Tenhamos a disposição de demonstrar, com atitudes e resultados, quem somos e do que somos capazes. Que nosso conceito público seja formado pelos outros e não por nós mesmos.

Eu sei que a turma do marketing vai dizer que é preciso vender sua própria imagem, mas todo mundo prefere contratar um competente humilde, a contratar um gênio insuportável. Além disso, o Reino de Deus tem seu próprio marketing.
“Pai, ajuda-me a ser mais humilde do que sou, menos altivo do que sou. Faz-me perceber quando ajo de forma inadequada para que eu possa melhorar.”